Janones xinga Bolsonaro e reforça campanha para CPI: fazer vagabundo chorar

Caso escolhido para compor o grupo que irá apurar os atentados do início do ano, o parlamentar promete não dar sossego ao ex-líder do Planalto.

André Janones volta a atacar Jair Bolsonaro | Najara Tavares/Agência Câmara
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Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal André Janones (Avante-MG) segue em campanha para ser indicado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas do dia 08 de janeiro. Na tarde desta segunda-feira, 15 de maio, ele voltou a atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), inclusive, usando de termos pejorativos. Caso escolhido para compor o grupo que irá apurar os atentados do início do ano, o parlamentar promete não dar sossego ao ex-líder do Planalto.

"Perícias em celulares e material apreendido com Bolsonaro e Cid indicam suspeita de conta no exterior ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro!  Tô pronto pra fazer esse vagabundo chorar no banho! É só me jogar lá na CPMI frente a frente com ele", exclamou. 

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Deputado chamou Bolsonaro de fujão

No último final de semana, o deputado federal André Janones (Avante-MG) voltou a atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ); cotado para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas do dia 08 de janeiro, o apoiador de Lula comentou sobre a ameaça de processo feita pelo ex-mandatário contra o seu sucessor. "O fujão apareceu e voltou diferente, fala fino e quase chorando, chama o presidente pelo nome (completo) e não mais ameaça golpe ou lança palavras chulas ao vento, mas sim, ameaça processo. O medo da cadeia mudou o homem", disse. 

Janones participou do núcleo duro da campanha de Lula no ano passado, pelo estilo combativo, seu nome tem sido defendido por aliados do presidente da República para compor a CPMI, tendo em vista que pela Oposição já foram "escalados" nomes como André Fernandes e Nikolas Ferreira, ambos do PL. 

Ameaça de processo

Na sexta (12), a equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai entrar com processo contra o presidente Luís Inácio Lula da Silva pelas declarações feitas na quinta-feira, 11, sobre a acusação de Bolsonaro ser proprietário de uma mansão milionária nos Estados Unidos, que seria usada pelo ex-ajudante de ordem, Mário Cid, que foi preso no início de maio pela Polícia Federal na Operação Venire.  

A declaração de Lula a respeito da propriedade ocorreu em Salvador. "Nós vamos apurar, nós vamos abrir processo e nós vamos tentar provar a corrupção que houve nesse país para que o povo brasileiro saiba quem é que praticou corrupção", disse Lula. Em sua fala, o presidente informou aos presentes que acabaram de descobrir uma mansão no valor de US$ 8 milhões e afirmou ainda que um imóvel com esse valor é incompatível para um ajudante de ordens.

Jair Bolsonaro já havia se manifestado publicamente sobre o assunto, depois que a jornalista Mônica Bergamo antecipou a disputa judicial que será deflagrada. Essa é a primeira vez que Bolsonaro aciona a Justiça contra Lula desde que perdeu as eleições em 2022.  Num vídeo gravado, Bolsonaro informa que na próxima semana vai entrar com duas ações contra Luiz Inácio Lula da Silva. Uma criminal e uma cível. 

"Primeiro ele diz que, das 700 milhões de mortes no Brasil, 300 milhões a responsabilidade é minha. São números absurdos, mas que atingem a minha honra", afirmou o ex-presidente, declarando que Lula não pode continuar falando mentiras à vontade sem incomodado por nada.



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