Lula diz em entrevista que Lava Jato finalmente saiu da sua vida

Ex-presidente concedeu entrevista para o jornalista Reinaldo Azevedo na noite desta quinta-feira (1º)

Ex-presidente Lula | Divulgação
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na noite desta quinta-feira (1º)  em entrevista ao jornalista Reinaldo Avezedo que a Lava Jato finalmente saiu de sua vida, após a maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votar a favor da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro no processo de suspeição pelo julgamento em que condenou o petista envolvendo um tríplex em Guarujá (SP).

"Estou muito tranquilo porque a Lava Jato saiu da minha vida. É o que eu queria desde 2016, quando o meu advogado solicitou o primeiro habeas corpus. Então, hoje eu posso dizer que eu não tenho mais nada com a Lava Jato. Eu continuo dormindo tranquilo", afirmou Lula.

Ex-presidente Lula em entrevista para Reinaldo Azevedo  

IMPEACHMENT DE DILMA

Lula acrescentou na entrevista que se a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não tivesse caído em 2016, quando sofreu o processo de impeachment, o PT iria governar o Brasil por 24 anos. 

"Se a Dilma não caísse, o PT corria o risco de governar o Brasil por 24 anos", disse o ex-presidente. 

 PROMESSA EM APARECIDA DO NORTE

Na entrevista, Lula disse que mercado deveria fazer promessa para que ele voltar a presidência do país. O petista relembrou indicadores de crescimento que ajudaram a economia do Brasil durante seus dois mandatos (2003-2006 e 2007-2010). 

“Esse mercado, se tivesse juízo, ia para Aparecida do Norte pagar promessa para eu voltar. Esse país nunca foi tão bem, nunca foi tão respeitado nos Estados Unidos, na China, na Rússia, na Alemanha, em Moçambique. O Brasil virou protagonista internacional. Fui o único presidente da história do Brasil que participou de todas as reuniões do G8”, completou.  

EMPRESÁRIOS NO GOVERNO 

Lula ressaltou que não é contra a participação dos empresários no governo. “A Petrobras não é uma empresa estatal, é uma empresa pública de economia mista com ações na Bolsa de Nova York. O Banco do Brasil também. Sou contra o governo empresarial, mas sou favorável a um governo que seja indutor do processo de desenvolvimento”, disse. 

“Alguns setores estratégicos não serão privatizados. Acho que Furnas não pode ser privatizado, pode ser uma empresa de economia mista. Eletrobrás, a Caixa Econômica [também]. Porque e não podem colocar ações [na bolsa] e o estado ter instrumento para investimento?”, questionou. 

MAIOR ATENÇÃO AO POBRE

O ex-presidente ressaltou ainda que o seu “milagre” enquanto presidente foi ter dado maior atenção ao pobre.

“Quando as pessoas perguntam ‘Lula, qual foi o milagre do seu governo?’, eu digo ‘foi colocar o pobre dentro do orçamento’. Quando o pobre entrar no orçamento, quando ele começar a fazer um puxadinho na sua casa, quando ele puder comprar uma bistequinha, um filé ou uma picanha para fazer um churrasco, quando ele puder comprar uma cervejinha gelada, tudo vai começar a melhorar”.

VEJA A ENTREVISTA



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