O suposto esquema de falsificação de cartões de vacina, que culminou na prisão preventiva na quarta-feira (03) do tenente-coronel Cid, ex-ajudante de ordens do líder de extrema-direita Jair Bolsonaro (PL-RJ), trouxe à tona mais uma vez o 'mercado paralelo' de certidões adulteradas para burlar a exigência do comprovante de imunização em países e diversos ambientes em solo nacional.
Durante os picos da pandemia da Covid-19, um certificado falso chegou a custar a bagatela de R$ 3 mil, de acordo com a Check Point Research, divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point.
Porém, era possível encontrar as falsificações por preços 'mais em conta'. Em grupos de Telegram, formados por negacionistas e adeptos do movimento antivacina, os certificados podiam ser obtidos na faixa de R$ 300 a R$ 500, havia a promessa, inclusive, da inclusão no banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS).
OMS afasta principal investigador das causas da COVID-19 após denúncias
Conspirar contra saúde pública é crime grave, garante Flávio Dino
Contra a fraude e mentira, o peso das instituições, Por José Osmando
Estados como Rio de Janeiro, Ceará e Minas Gerais chegaram a abrir investigação para apurar o esquema fraudulento.
O problema não se restringe ao Brasil, nos Estados Unidos e na Europa há também apurações envolvendo a falsificação das certidões de imunização; os casos são mais um episódio da escalada do negacionismo em âmbito mundial.
Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link
Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link
Baixe nosso app no Android, clique neste link
Baixe nosso app no Iphone, clique neste link