Ministério Público pede quebra de sigilo bancário e fiscal de suspeitos de pedofilia

Os promotores também vão pedir um novo reconhecimento dos suspeitos

CPI da Pedofilia | Divulgacao
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O Ministério Público e a CPI da Pedofilia pediram à Justiça a quebra dos sigilos bancário, fiscal, e telefônico dos oito suspeitos de abuso sexual de crianças em Catanduva, a 379 km de São Paulo. Os promotores também vão pedir um novo reconhecimento dos suspeitos.

O senador Magno Malta (PL), que preside a CPI da Pedofilia, afirmou nesta segunda-feira (2) que ?ninguém escapará? de punição e que o depoimento das crianças abusadas sexualmente é que vai guiar o trabalho dos parlamentares.

Pelo menos 24 crianças teriam sofrido violência sexual, mas, de acordo com os pais delas, só dez fizeram o reconhecimento de quatro dos oito suspeitos. Quatro homens, entre eles dois adolescentes de 16 e 17 anos, estão detidos.

Em encontro com o senador na sala do júri do Fórum de Catanduva, as mães das crianças questionavam o fato de crianças um pouco maiores, com 14 anos, por exemplo, não terem sido levadas para reconhecer os supostos pedófilos. A suspeita é de ?descaso? e de que tudo esteja sendo ?abafado?, como disse a mãe de uma garota de dez anos que teria sido vítima de abuso sexual.

Delação

Às 9h desta terça-feira (3), Magno Malta pretende ver um dos presos, um borracheiro, de 46 anos, que está no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto, a 438 km da capital paulista. Quer oferecer a ele o benefício da delação premiada, que pode garantir a redução da pena, caso o homem denuncie outras pessoas no suposto esquema.

?Vou convencê-lo (dos benefícios) da delação premiada. Ele é um arquivo vivo?, disse. Malta deixou o Fórum por volta de 20h.



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