Ministro da Defesa do governo Lula será civil, diz Aloizio Mercadante

Mercadante afirmou que o grupo de trabalho para tratar da questão militar na transição deve ser anunciado no começo da próxima semana.

Mercadante | REUTERS/Adriano Machado
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MATHEUS TEIXEIRA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O coordenador dos grupos técnicos do governo de transição, ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), afirmou nesta sexta-feira (18) que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicará um civil para o posto de ministro da Defesa.

"O presidente já disse isso publicamente. O ministro da Defesa será um civil, foi no governo dele e será", disse.

Mercadante afirmou que o grupo de trabalho para tratar da questão militar na transição deve ser anunciado no começo da próxima semana e que todos serão positivamente surpreendidos "pela representatividade e pala estatura das pessoas que vão participar."

Anúncio foi feito por Aloizio Mercadante - Foto: Adriano Machado/REUTERS

"Ele está chegando, vamos fechar o grupo, acho que vocês vão ter uma bela surpresa, acho que está muito bem construído o grupo", declarou.

Na quinta-feira, o ex-ministro tinha reconhecido haver "problema institucional" relacionado com as Forças Armadas.

Em determinado momento, cogitou-se fazer um único grupo de trabalho para Defesa e Inteligência. Mas a avaliação é que serão duas equipes separadas. São os únicos que ainda não tiveram definição sobre os seus coordenadores e demais membros.

A escolha do ministro da Defesa é um dos principais desafios de Lula em seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto. Os militares tiveram amplo espaço no governo do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e parte deles se associou fortemente ao mandatário. Agora, Lula deverá atuar para diminuir a tensão na relação com os militares.

No Diário Oficial da União desta sexta, também foram nomeados novos nomes para a transição do governo. Para o grupo de Planejamento e Orçamento, foi indicado o ex-presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Marcio Pochamnn.

A publicação também corrige a formação completa deste grupo e não conta com o nome do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

Ele enviou uma carta ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e coordenador da transição em que renunciou à equipe. Mantega apontou a intenção de adversários em "tumultuar" e "criar dificuldades para o novo governo" como uma das razões para o seu afastamento.

Para a transição, também foram nomeados nesta sexta o deputado federal eleito Jilmar Tatto (PT-SP) para o grupo de Cidades e o deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) para Combate à Fome.



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