Mortes por Covid-19 ultrapassam número de nascimentos no Brasil

Brasil chegou a 500 mil, ou seja, 300 mil mortes somente este ano.

João de Deus | Thiago Amaral
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O número de mortes por Covid-19 superam ao de nascimentos. A informação é do deputado João de Deus (PT) em discurso na sessão plenária na Assembleia Legislativa. O deputado lamentou a tragédia que ocorre no País e culpou o presidente Jair Bolsonaro e dos seus seguidores que continuam negando a gravidade da situação.

O deputado destacou a marca de 500 mil mortos por complicações com a Covid-19, informou que a primeira morte foi registrada 12 de março de 2020. "Em agosto chegamos aos primeiros cem mil e em 1º de janeiro deste ano já era 200 mil", disse, enfatizando que nestes primeiros seis meses de 2021 o Brasil chegou a 500 mil, ou seja, 300 mil mortes somente este ano. E o pior: não chegamos ainda nem a 15% da população vacinada”, disse.

Para o deputado, o presidente Bolsonaro não acredita na ciência, na vacina e nem nas restrições necessárias, não acredita no isolamento. “Ele acha que a melhor vacina é o contágio de todo mundo. E ainda culpa os prefeitos e governadores, que realmente agiram mesmo sem ter uma coordenação federal. Se eles não tivessem agido teríamos um ou dois milhões de vidas perdidas. Mas, ele só age a favor do vírus, não usa máscara, promove aglomerações e não articula nada. Pelo contrário, virou uma chacota mundial”, frisou.

O deputado estadual Paulo Martins (PT) afirmou que tem muita gente “dormindo” no Brasil e continua acreditando nas falas do presidente, que insiste em desrespeitar as pessoas que ousam criticá-lo. 

Deputado João de Deus diz que Brasil ainda não atingiu 15% da população vacinada (Thiago Amaral)

Fome atinge 116,8% da população

Segundo Paulo Martins, além da pandemia o Brasil ganhou outros problemas devido a falta de ações do Presidente da República. 

“116.8% da população está passando fome porque ele acabou os programas sociais. Não tem moradia, não tem agricultura familiar. O PIB cresceu devido as exportações, mas a economia interna está aos frangalhos com mais de 14% de desempregados. Em janeiro do ano passado o salário mínimo comprava 16 botijões de gás e hoje só compra nove. Comprova 400 quilos de arroz e hoje só a metade”, declarou.



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