“Nada será feito às escondidas”, diz Lobão sobre investigações do apagão no País

O ministro informou ainda que serão convidados especialistas em energia elétrica da Universidade de São Paulo (USP)

Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão | Divulgação
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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira (19), sobre as investigações a respeito das causas do apagão da semana passada, que atingiu 18 estados brasileiros, com reflexos para mais de 60 milhões de brasileiros, que nada será feito "às escondidas".

O Ministério de Minas e Energia confirmou que serão apresentados, até 16 de dezembro próximo, dois relatórios sobre as possíveis causas do apagão, sendo um do Operador Nacional do Sistema de Energia Elétrica (ONS) e outro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"Tudo será feito às claras. O que tiver que ser, será. Se houve uma falha, esse grupo vai descobrir", disse Lobão.

O ministro informou ainda que serão convidados especialistas em energia elétrica da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para avaliar os relatórios que serão apresentados pela Aneel e pelo ONS.

Aneel

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, voltou a dizer que o apagão foi causado por fatores climáticos. Segundo ele, as causas podem ter sido raios, chuvas ou ventos fortes.

"É impossível saber, em uma análise tão curta, se os equipamentos operaram de forma adequada", disse, acrescentando que os relatórios devem trazer mais detalhes sobre o assunto.

Questionado sobre o pedido da oposição de chamar a entidade esotéria Cacique Cobra Coral para tentar explicar as causas do apagão, por conta da falta de explicações do governo federal, Hubner disse que "cada um age de acordo com o seu pensamento". "Às vezes, eles brincam um pouquinho", acrescentou.

Investimentos

Durante a assinatura de contratos de construção e operação de novas linhas de transmissão de energia elétrica, Hubner afirmou também que mais de 22 mil quilômetros de linhas de transmissão já foram construídos desde 2003, quando teve início o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

"Em um momento no qual muita gente questiona se está faltando investimento, com certeza não é falta de investimentos. Podemos ver que, a cada ano, diminui o número de intervenções e desligamentos do sistema. São ocorrências que, absolutamente, cada vez levam mais tempo para acontecer, e que a gente possa minimizar no futuro. O sistema é robusto e tem tido os investimentos necessários", disse o diretor-geral da Aneel.



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