Nas vésperas do 7 de setembro, Moraes ordena prisões e bloqueio de contas

As decisões foram tomadas nessa semana, após pedidos da PGR (Procuradoria-Geral da República).

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou, na véspera dos atos pró-governo Bolsonaro marcados para o dia 7 de setembro, a prisão preventiva de duas pessoas acusadas de ameaçar integrantes da Corte.  Além disso, contas bancárias de investigados foram bloqueadas, por organizarem atos antidemocráticos marcados para o feriado. 

As decisões foram tomadas nessa semana, após pedidos da PGR (Procuradoria-Geral da República), no âmbito do inquérito que "apura a convocação da população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos e violentos de protesto, às vésperas do feriado de 7/9/2021, durante uma suposta manifestação e greve de 'caminhoneiros'", diz Moraes nas decisões.

Nas vésperas do 7 de setembro, Moraes ordena prisões e bloqueio de contas  (Foto: Nelson Jr/ SCO/STF)

Alvos

Os alvos das prisões são Cássio Rodrigues de Souza, ex-policial militar de Minas Gerais e Marcio Giovani Niquelatti, um professor de Santa Catarina que apoia Bolsonaro,  conhecido nas redes sociais como Professor Marcinho. Moraes também determinou operação de busca e apreensão em domicílios de Gilmar João Alba, prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), que foi flagrado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com R$ 505 mil em dinheiro na bagagem. 

Bloqueios e apreensão de documentos

O ministro mandou bloquear as chaves PIX e contas bancárias da Aprosoja Nacional (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) e da Aprosoja de Mato Grosso (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso), entidades investigadas sob suspeita de financiarem a realização de manifestações antidemocráticas no feriado de 7 de setembro. Também foram bloqueados saques de eventuais fundos em que os CNPJs dessas duas entidades tenham participação.

Moraes também autorizou busca e apreensão de documentos na sede nacional da Aprosoja, em Brasília, e na sede da associação no Mato Grosso, em Cuiabá. Na decisão, o ministro recupera informações sobre o inquérito que investiga alguns bolsonaristas por financiamento de atos antidemocráticos no dia 7 de setembro. Antônio Galvan é presidente da Aprosoja nacional e já presidiu a Aprosoja-MT. Ele já foi alvo de busca e apreensão em outras ocasiões.

 Fonte: UOL



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