Novo Ministro da Cidadania quer limitar venda de bebidas alcoólicas

O ministro quer proibir a venda de álcool em cidades violentas

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Osmar Terra (MDB-RS) revelou planos de restringir a comercialização de bebidas alcoólicas. “Não precisa ser em todo o país. Dá pra mapear a violência. Há lugares que têm mais homicídios”. As informações são do jornal O Globo.

Atualmente deputado federal pelo Rio Grande do Sul, Terra foi indicado por Jair Bolsonaro (PSL) para chefiar o Ministério da Cidadania. O projeto de lei, nas palavras do futuro ministro, deve ser criado ao lado de Sérgio Moro, que ocupará a pasta da Justiça. A expectativa é que seja estabelecido ainda um horário limite para a venda de álcool.

“Se reduzir o horário de venda de bebidas alcoólicas em restaurante, em bar, é uma coisa que se pode pensar. Podemos fazer junto com o Moro, na Justiça, uma política de redução da violência”, explicou.

Osmar Terra reitera que o projeto não deve atingir todo o país, apenas áreas comprovadamente violentas. Para isso, o político propõe um mapeamento.

“Não precisa ser em todo o país. Há lugares que têm mais homicídios. A experiência de Diadema (SP) está publicada em livros. Reduziu muito o número de homicídios. Era a cidade que mais tinha homicídios em São Paulo e hoje é das que têm menos. A bebida ajuda, né. Diadema colocou até meia-noite, uma da manhã o limite. Depois disso, não se pode vender”.

Terra é formado em neurociência e radicalmente contra o uso de drogas, incluindo bebidas alcoólicas. Ele informou que já conversou com o presidente eleito sobre o assunto.

Caso Diadema

Na cidade do ABC paulista existe a Lei de Fechamento de Bares, que determina o horário limite de funcionamento dos estabelecimentos até às 23h. A medida está em vigor há 16 anos, mas segundo o Diário do Grande ABC, falta fiscalização.

Não existe uma ronda constante de equipes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) pelo município. Sobre violência, Diadema apresentou em 2018, aumento de 18,18% no número de vítimas de homicídios, em relação aos índices de 2016. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Moradores dizem que os bares “ficam de porta fechada, mas continuam vendendo”. A SSP declara, por meio de nota, que vem intensificando as rondas no município.



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