Omar Aziz diz que CPI não acabará em pizza e que explodirá Gabinete do Ódio

Presidente da CPI concedeu entrevista ao Banca de Sapateiro nesta segunda-feira (31) e disse que não pode sozinho mudar a convocação dos governadores.

Presidente da CPI concedeu entrevista ao Banca de Sapateiro nesta segunda-feira (31) e disse que não pode sozinho mudar a convocação dos governadores. | Reprodução
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, Omar Aziz (PSD/AM), concedeu entrevista nesta segunda-feira, 31 de maio, ao Banca de Sapateiro, na TV Jornal 20.1, e na ocasião, disse que ainda não recebeu um requerimento para transformar a convocação em convite para os governadores prestarem informações ao colegiado. De acordo com ele, a decisão não pode ser monocrática e sim, dos senadores membros da CPI. 

"Semana passada o governador do meu Estado me procurou, dizendo que era inconstitucional e eu coloquei para votar. Mudar de convocação para convite é muito diferente, convite vem quem quer. Para trocar convite não pode ser monocrático tem que vir dos senadores, e para isso tem que ser apresentado um requerimento e até agora não chegou nenhum". 

Senador Omar Aziz concedeu entrevista ao Banca de Sapateiro (Foto: Reprodução)

Em relação aos resultados da CPI, Aziz pontuou que não 'terminará em pizza', elencando os resultados já obtidos e prospectando o que ainda virá. Segundo o senador, a Comissão irá explodir o gabinete do ódio. "A CPI para quem acreditava em pizza não terá, não se iluda com o MPF, com a PGR nem tudo eles podem, e a opinião pública é muito decisiva nessa hora. Descobrimos que eles não queriam vacina, vamos descobrir o Gabinete paralelo, descobrimos que foi o Ministério que mandou o Exército fabricar cloroquina para distribuir aleatoriamente no Brasil, e tem outra coisa que vamos descobrir: vamos chegar na fake news e vamos detonar o gabinete de ódio, a CPI chegará nesse pessoal, que eles têm feito muito mal no Brasil, pode ter certeza disso", afirmou. 

Ataques e acusações contra sua família

O juiz que tomou essa decisão não era nem dono da ação, fez como uma forma de tentar prejudicar a mim e minha família, depois de cinco anos eu não tenho uma denúncia contra mim, eu posso lhe assegurar, você deve ter ouvido falar do Hospital Delfina Aziz fui eu que criei, e sei que tem que inventar uma forma de me desqualificar e o grupo do Bolsonaro é muito bom nisso, com fake news.  

Objetivos na CPI

"Nada vai me mover de chegar lá no final da UTI, e fazer um relatório que contemple os negacionistas, e principalmente aqueles responsáveis por mais de 460 mil mortos no Brasil. O Brasil teve a oportunidade de ter vacina e não adquiriu; o que me preocupa é achar os responsáveis por essas mortes". 

Copa América no Brasil

"A questão da entrada desses jogadores de outros países entram milhares de pessoas do mundo novo sem nenhum protocolo sanitário, se houver um protocolo sanitário, sem público, nenhum problema; o que me preocupa é a aglomeração, me preocupa os passeios de motos do presidente, os motoqueiros do apocalipse; assim como condeno as aglomerações do último sábado. Havendo condições sanitárias, não vejo problema".

Depoimento de Nize Yamaguchi

"Os assuntos que a CPI tem que buscar é a omissão na compra de vacina, a promoção da cura através do achismo, o achismo é a imunização de rebanho que a Dra Maira trouxe, a Dra Yamaguchi vai para lá por uma razão muito simples: como eram feitas essas reuniões, o que se decidia nessa reunião. Esse Governo paralelo teve até a ousadia de tentar mudar a bula do remédio". 

Constatações

"Se você acompanhou a CPI, a pessoa que trouxe a melhor informação foi o cara que queriam que eu prendesse o Fábio Wadjgarten, se eu prendesse naquele momento acabava a CPI. Ele que disse que em setembro a Pfizer enviou uma carta e o Brasil não deu nenhuma resposta. Todas as alegações feitas pelo Governo até agora são alegações que podem ser contestadas de imediata. Não tem o que provar mais sobre isso sobre essa relação de não comprar vacina, eles não apostaram na vacina, apostaram na imunização de rebanho, no tratamento precoce".



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