Para os petistas, base de apoio a presidente Dilma continua grande após a saída do PTB da aliança

Governo vai “continuar dialogando com quem quiser dialogar”, diz ministro. PTB decidiu sair da aliança com PT para apoiar candidatura de Aécio.

Dilma Rousseff | Reprodução
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Lideranças do PT que participaram da convenção nacional do partido neste sábado (21) afirmaram que a base de apoio à reeleição da presidente continua grande mesmo após saída do PTB da aliança. Para os petistas, a situação das eleições deste ano está melhor que a de 2010 no que diz respeito aos aliados.

O presidente do PTB, Benito Gama, informou neste sábado ao G1 que vai anunciar o apoio do partido à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República. A decisão do PTB é uma baixa para a campanha da presidente Dilma Rousseff, que contava com o partido na coligação encabeçada pela petista.

O PT espera contar com o apoio de oito partidos - PCdoB, PDT, PP, PROS, PR, PSD, PRB e PR -, que realizam convenções até o final do mês para oficializar suas posições.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que a campanha seguirá normalmente. "Naturalmenmte que nós gostaríamos de ter todos os partidos na nossa base, mas vivemos uma situação bem melhor até que a própria campanha de 2010", declarou Costa.

O ministro da Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, afirmou estar aberto a quem quiser dialogar. "Trabalhamos para ter o máximo de partidos, principalmente aqueles que estiveram nesse tempo todo. Mas evidentemente a aliança é sempre complexa, envolve 27 estados e envolve a negociação nacional. Nós vamos continuar dialogando com quem quiser dialogar e vamos trabalhar com quem já está fechado. É a maior aliança da história do PT", afirmou Berzoini.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), disse lamentar a saída do partido. "Depois de todo esse período na bancada, mesmo com divergências, a gente caminhou ao longo desse tempo. Lamentamos [a decisão o PTB] mas vamos para o povo [?]. A nossa militância sai daqui muito animada. Apostamos no povo, mas não deixo de lamentar", declarou.

De acordo com o presidente do PTB, o principal motivo para o rompimento com o PT foi o desacordo nas coligações para as disputas eleitorais nos estados. "Alianças estaduais estavam com muitas dificuldades. Então fica complicado, estavam em risco as eleições dos deputados e senadores do nosso partido [...] E conversei com os convencionais do PTB, a maioria é pró-Aécio", afirmou Gama.



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