Parlamentares levam à Câmara “superpedido” de impeachment de Bolsonaro

Na tarde de hoje, após entregar o pedido na Câmara dos Deputados, foi realizado um evento com representantes da esquerda, da direita e do centro

Parlamentares levam à Câmara 'superpedido' de impeachment de Bolsonaro | Adriano Machado/Reuters
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Parlamentares e entidades da sociedade civil apresentaram, nesta quarta-feira (30), um "superpedido" de impechment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na tarde de hoje, após entregar o pedido na Câmara dos Deputados, foi realizado um evento com representantes da esquerda, da direita e do centro.

Estavam presentes no ato os deputados Gleisi Hoffmann (presidente nacional do PT e deputada pelo Paraná), Kim Kataguiri (DEM-SP, representando também o MBL - Movimento Brasil Livre), Alessandro Molon (PSB-RJ), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Benedita da Silva (PT-RJ), Joice Hasselmann (PSL-SP).

Além dos políticos, o ato contou com a presença de representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes), ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia), Coalizão Negra por Direitos, entre outros.

Após entregar o pedido na Câmara dos Deputados, foi realizado um evento com representantes da esquerda, da direita e do centro - Foto: Adriano Machado/Reuters 

O documento apresentado hoje unifica os mais de 100 pedidos de impeachment que já foram apresentados, mas não foram pautados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é da base aliada de Bolsonaro.

Em discurso, Joice e Kim falaram que não pensaram duas vezes em assinar o pedido e chamaram Bolsonaro de genocida. A deputada do PSL lembrou que foi líder do governo na Câmara, mas disse que "nunca mais, nem com uma arma na cabeça" votaria em Bolsonaro.

Os pedidos de ontem se juntam aos provocados pela denúncia do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do seu irmão Luis Ricardo na CPI da Covid do Senado de que teria havido corrupção na negociação para compra da vacina Covaxin.

Evento com representantes da esquerda, da direita e do centro - Foto: Ranielly Veloso

Face às suspeitas, aliados defenderam o governo. "Eu posso afirmar que ele [Bolsonaro] jamais se envolveria em negociata, principalmente de compra de remédio, de vacinas", disse o deputado Neucimar Fraga (PSD-ES). Já o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) disse que as falhas na vacinação são de responsabilidade dos governadores.



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