Neste domingo (7), eleitores de Xavantina, em Santa Catarina elegeram Luciano Altenhofen (PL) e Acácio Molozzi (PT) para os cargos de prefeito e vice-prefeito com 1.741 votos válidos. Os mandatários anteriores tiveram os diplomas cassados por compra de votos e, por essa razão, foram realizadas eleições suplementares. A chapa mostra uma união de partidos conflitantes no cenário político nacional.
A cidade de Xavantina passou por eleição suplementar, neste domingo (7), e já tem os seus novos governantes. Luciano Altenhofen e Acácio Molozzi foram eleitos para os cargos de prefeito e vice-prefeito com 1.741 votos, o que corresponde ao total de votos válidos, excluindo-se brancos e nulos. Somente a coligação Juntos Por Xavantina concorreu ao pleito.
Compareceram às urnas 77,05% dos 3.491 eleitores e eleitoras considerados aptos para a votação. Os votos brancos totalizaram 629, ou 23,38%, e os nulos somaram 320, o equivalente a 11,90%. A abstenção foi de 22,95% (801). A realização de eleições suplementares é regulada pelo Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965).
Como foi a votação
O domingo de eleição transcorreu com normalidade e nenhuma das 15 urnas eletrônicas utilizadas nas seções precisou ser trocada. Também não houve ocorrências policiais registradas nos 11 locais de votação, nos quais trabalharam 60 mesários e 20 auxiliares eleitorais.
Às 17h a votação foi encerrada e pouco tempo depois, às 18h37’25’’, a totalização dos votos terminou. A apuração aconteceu no Cartório da 61ª Zona Eleitoral, em Seara, e os trabalhos foram supervisionados pelo juiz eleitoral, Douglas Cristian Fontana, e pela promotora Renata Bezerra Marinho de Oliveira. O resultado está disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).
De acordo com o calendário estabelecido, os candidatos deverão encaminhar as prestações de contas à Justiça Eleitoral até a próxima terça-feira (9), e a diplomação dos eleitos deverá ocorrer até o dia 25 deste mês. A Eleição Suplementar de Xavantina aconteceu porque a chapa eleita em 2020 foi cassada pelo TRE catarinense por prática ilegal de compra de votos.
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