Projeto Minha Casa, Minha Vida: relatório deve tirar monopólio da Caixa

A medida provisória está em análise em uma comissão mista do Congresso Nacional.

Minha Casa, Minha Vida: relatório deve tirar monopólio da Caixa | Reprodução
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O relatório da medida provisória (MP) do programa Minha Casa, Minha Vida deve incluir uma nova lista de agentes financeiros disponíveis para atuar no programa habitacional, que atualmente é restrito à Caixa Econômica Federal. Além disso, o parecer deve contemplar a descentralização da produção, permitindo uma maior participação dos governos locais.

A medida provisória está em análise em uma comissão mista do Congresso Nacional. O relatório, elaborado pelo deputado Marangoni (União Brasil-SP), será apresentado na quarta-feira, dia 31. Após a apresentação do relatório, os parlamentares terão um período para analisá-lo, conhecido como vista. A votação da medida provisória está programada para ocorrer na quinta-feira, dia 1º.

Correto. As medidas provisórias entram em vigor assim que são publicadas no "Diário Oficial da União". No entanto, para se tornarem leis permanentes, elas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional em um prazo de até 120 dias. A medida provisória do programa Minha Casa Minha Vida tem validade até o dia 16 de junho, o que significa que, se não for aprovada pelo Congresso até essa data, perderá sua eficácia. Nesse caso, é possível que as disposições contidas na medida provisória deixem de ter efeito e o programa retorne às regras anteriores ou que seja necessária a edição de uma nova lei específica para o programa habitacional.

Segundo a avaliação dos parlamentares, a concentração do programa Minha Casa Minha Vida na Caixa Econômica Federal tem levado a questões de burocracia e à falta de agilidade no programa. Com o objetivo de resolver esses problemas, o parecer apresentado irá propor uma descentralização na produção, permitindo que governos locais tenham maior participação. 

Além disso, será sugerida a inclusão de uma multiplicidade de agentes financeiros, visando trazer mais agilidade ao programa habitacional. Essas medidas têm como intuito agilizar o processo e garantir que o programa atenda às necessidades da população de forma mais eficiente. De acordo com a informação fornecida, os pontos da proposta relacionados à conectividade e à sustentabilidade não devem encontrar resistência, pois a regulamentação dessas questões ficará sob responsabilidade do governo. 

Isso significa que a definição das regras e diretrizes específicas para a implementação de medidas relacionadas à conectividade e sustentabilidade no programa Minha Casa Minha Vida será estabelecida pelo governo, provavelmente por meio de decretos, portarias ou outras formas de regulamentação. Essa divisão de responsabilidades pode ajudar a facilitar o consenso e a aprovação dessas medidas durante o processo legislativo.



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