Janot substituirá Roberto Gurgel na Procuradoria-Geral da República

Janot era o primeiro colocado na lista tríplice encaminhada à Presidência pela ANPR

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A presidente Dilma Rousseff escolheu Rodrigo Janot para assumir a Procuradoria-Geral da República. Ele vai substituir Roberto Gurgel.

Janot era o primeiro colocado na lista tríplice encaminhada à Presidência pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).

Dilma o recebeu neste sábado (17), pouco antes do anúncio, no Palácio da Alvorada. Ele agora será submetido a sabatina do Senado, antes de ser oficializado no cargo. Caso seu nome seja aprovado, assumirá imediatamente a função.

Até lá, fica no posto a procuradora Helenita Acioli, vice-presidente do Conselho Nacional do Ministério Público.

Janot despontava como favorito no inicio do processo de escolha. Nas últimas semanas, contudo, Dilma reabriu as consultas e passou a sabatinar os três integrantes da lista, pois tinha o desejo de nomear uma mulher para o comando do Ministério Público.

CARREIRA

Janot, 56, é mineiro e se formou mestre em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, além de ter feito especialização em direito do consumidor e meio ambiente pela Escola Superior de Estudos Universitários de S. Anna, na Itália.

Ele ingressou no Ministério Público Federal em 1984 e é subprocurador-geral da República desde 2003. Seu nome já aparecia na lista tríplice de 2011, quando Roberto Gurgel foi reconduzido.

Em nota à imprensa, Dilma classifica de "brilhante" a carreira do novo procurador-geral no Ministério Público. "A presidenta Dilma Rousseff considera que Janot reúne todos os requisitos para chefiar o Ministério Público com independência, transparência e apego à Constituição", diz a nota.

A indicação acontece quase quatro meses depois do envio da relação ao Palácio do Planalto. Janot teve 511 votos. Ela Wiecko, segunda colocada, teve 457, e Deborah Duprat recebeu 445.

A ANPR faz a lista tríplice há dez anos. Dilma poderia escolher quem quisesse, ou mesmo ignorar a lista.

MULHER

Na volta de viagem oficial ao Paraguai, na quinta, Dilma se reuniu com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) no Palácio da Alvorada, mas não bateu o martelo.

O desejo manifestado por Dilma de nomear uma mulher não foi suficiente para que ela decidisse desrespeitar a ordem da lista tríplice do MP justamente quando o Supremo Tribunal Federal retoma o julgamento do mensalão.

O escolhido tem bom trânsito em partidos da base e da oposição, o que aumentou o lobby a seu favor.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DO PLANALTO

A presidenta Dilma Rousseff indicou, neste sábado (17), Rodrigo Janot para o cargo de procurador-geral da República. Mais votado por seus pares na eleição da Associação Nacional dos Procuradores, Janot tem uma brilhante carreira no Ministério Público.

Procurador da República desde 1984, Janot é mestre em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, com especialização em direito do consumidor e meio ambiente pela Escola Superior de Estudos Universitários de S. Anna, na Itália.

A presidenta Dilma Rousseff considera que Janot reúne todos os requisitos para chefiar o Ministério Público com independência, transparência e apego à Constituição.



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