Líderes de sete partidos (PT, PSOL, Rede, PPS, PSB, PDT e PCdoB) apresentaram na noite desta segunda-feira (22) um requerimento para antecipar a votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcada para o dia 12 de setembro.
O argumento dessas legendas é que a data escolhida tem o inconveniente de ser uma segunda-feira, dia da semana em que normalmente não há quórum, e a poucas semanas das eleições municipais de outubro, quando as campanhas deverão se intensificar.
No requerimento, as siglas defendem que uma sessão extraordinária fosse convocada para a noite de terça-feira (23) para votar o processo, mas o pedido não foi colocado em votação pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Alguns deputados subiram à tribuna para cobrar a apreciação do requerimento numa tentativa de constrangê-lo. Maia, porém, ignorou os apelos.
“Estamos vendo hoje uma segunda-feira com um quórum baixo”, observou o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ).
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) engrossou o coro. “Nós sabemos que aquela data de 12 de setembro é a data que Eduardo Cunha pediu a Deus: a duas semanas antes da eleição”, destacou.
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