STF nega silêncio à 'Capitã Cloroquina' na CPI da Pandemia; entenda

A secretária defende a administração da cloroquina em casos leves de Covid-19 e manteve a orientação de uso do medicamento.

Mayra, conhecida como capitã cloroquina, vai ter que responder tudo | Júlio Nascimento
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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na terça-feira (18) um pedido de Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, para que ela tivesse o direito de não se autoincriminar na CPI da Covid.

Mayra Pinheiro é defensora do uso da cloroquina, medicamento cientificamente comprovado ineficaz contra a Covid, e será ouvida pela CPI na próxima quinta (20).

Assim como o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, Mayra Pinheiro pediu para deixar de responder a perguntas de parlamentares sempre que julgasse que os questionamentos poderiam produzir provas contra ela.

A analisar o caso, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que Mayra Pinheiro "não demonstrou, de forma concreta e documentada" que corre algum risco de se autoincriminar ou de ser presa em razão de falso testemunho.

Mayra, conhecida como capitã cloroquina, vai ter que responder tudo (Foto: Júlio Nascimento)

Além disso, o ministro afirmou que o fato de Mayra não responder a qualquer procedimento criminal, ou mesmo administrativo, "retira qualquer credibilidade ao receio por ela manifestado de que possa sofrer consequências".

Conhecida como "capitã cloroquina", a secretária defende a administração da cloroquina em casos leves de Covid-19 e manteve a orientação de uso do medicamento mesmo após estudos comprovarem que o medicamento não tem eficácia contra a doença.



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