Surgem sinais de reconstrução da educação, por José Osmando de Araújo

Presidente Lula libera R$ 2,44 bilhões para Universidades Federais e Institutos Federais de Ensino. Medida busca recompor verbas cortadas pelo governo anterior e fortalecer a educação no país

Lula e Camilo Santanta retomam investimentos na educação | Agencia Brasil
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Por José Osmando de Araújo

 O Presidente Lula decidiu nesta semana liberar R$ 2,44 bilhões para atender às demandas das Universidades Federais e Institutos Federais de Ensino, entidades que sofreram sucessivos cortes e reduções de verba, sobretudo nos últimos quatro anos. Os recursos são fundamentais na recomposição dos orçamentos mutilados pelo governo passado, que escolheu a educação como um dos pontos principais do seu descaso e perseguição. O valor liberado é superior ao que a ANDIFES (a associação dos dirigentes) havia solicitado ao Governo, que era de R$ 1,7 bilhão. 

A iniciativa governamental vem em socorro ao desmonte determinado pelo ex-presidente, que somente no ano passado chegou a bloquear verbas destinadas às universidades federais no montante de R$ 3,2 bilhões, uma redução drástica e incompreensível, que afetou duramente as bolsas de estudo para alunos, professores e pesquisadores, além de colocar o próprio funcionamento das instituições em risco, com diversos serviços sendo paralisados.

 

AÇÕES INTEGRADAS

O anúncio do Presidente Lula e de seu ministro de Educação, Camilo Santana, vem carregado de significado e simbologia, expressando, na prática, o contrário do que seus antecessores fizeram com o ensino brasileiro. Não apenas no que se refere especificamente a essas liberações para universidades e institutos federais públicos. Mas, no mesmo sentido, com outra decisão importante tomada na última terça-feira, diante de ministros e de governadores dos Estados, quando Lula anunciou um programa de fomento para a implementação de ações integradas de proteção ao ambiente escolar para crianças e jovens.

 E aqui estamos falando de escolas públicas de todo o Brasil, que acolhem crianças e adolescentes na preparação do futuro, e que têm sido alvo de um movimento orquestrado de ataques, seguramente comando pela extrema direita, que tem atuando com crescente força no Brasil. As medidas anunciadas somam R$ 3,115 bilhões para infraestrutura, equipamentos, formação e, principalmente, apoio e implantação de núcleos psicossociais nas escolas.

PROMOÇÃO DE PAZ

Ao fazer o anúncio de recursos e das estratégias de ações nas escolas públicas de todo o país, sempre recorrendo ao apoio e colaboração de todos os governadores e prefeitos, o Presidente Lula firmou a ideia de que é necessário criar um ambiente de promoção da paz nas instituições educacionais e de combate aos discursos de ódio e ao extremismo.

E o ministro Camilo Santana seguindo o raciocínio, diz que por determinação do Presidente, “estamos reconstruindo o ministério, recompondo nossos orçamentos e políticas, no enorme desafio de melhorar a qualidade e a formação inicial dos professores do ensino básico, melhorar a qualidade de aprendizagem na questão da coletividade, do acompanhamento e da autorização dos cursos de ensino superior do país, sejam públicos ou privados.”

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Relativamente à violência contra as escolas, que têm nascido de trocas de conversas de transgressores no ambiente das redes sociais internet, o governo quer mais diálogo e troca de experiências com prefeitos e governadores e entende que esse é o momento de unir a todos, independentemente de questões ou posições políticas, partidárias ou ideológicas, para barrar as agressões, punir os transgressores e colocar em evidência a vida de crianças e jovens, que está em jogo.

Vê-se, claramente, que o clima de respeito e apreço à instituição Escola, ao ensino e ao aprendizado, é outro, sob o Governo Lula. O governo passa a todos o entendimento, a compreensão, de que a Escola deve ser o ambiente mais seguro para crianças e jovens, e que o ensino e o conhecimento são as únicas armas que as famílias podem desejar para seus filhos.

Contrariamente à pregação de ódio e violência posta em prática por agentes da extrema direita, vê-se, agora, um discurso e uma prática de confiança na educação, de respeito à escola, de esperança para nossas futuras gerações.

O caminho é este: Sem ódio e sem violência. Com crença no conhecimento. Com cooperação e fraternidade.  Com muita esperança no futuro. É o Brasil que queremos



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