“Torcida grande para Wellington ser ministro de Lula”, diz Rafael Fonteles

Em entrevista à Rede Meio Norte, o governador eleito ainda disse que a Segurança terá que entregar resultados logo nos primeiros meses de 2023.

"Torcida grande para Wellington ser ministro de Lula", diz Rafael Fonteles | Allyson Dinis
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O governador eleito do Piauí, Rafael Fonteles (PT), concedeu entrevista na quinta-feira, 17 de novembro, ao Jornal Agora; na ocasião, o novo líder estadual explicitou a torcida para que Wellington Dias seja escolhido como ministro de Lula. Para defender a indicação, o petista elencou o poder de articulação do senador eleito, pontuando que ele iria ajudar muito o Piauí e o Brasil como um todo.

"Eu assim como todos os piauienses estamos na expectativa, na torcida muito grande para que o nosso senador eleito Wellington Dias seja ministro da República, não tenho dúvidas do bem que ele fará não só para o Piauí, mas para o Brasil, e contando ainda com o senador Marcelo Castro que está como relator do Orçamento da União, não tenho dúvidas que ele construirá essa peça orçamentária com muita mestria. O Piauí mostrou sua capacidade com homens e mulheres para participar das discussões nacionais".

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Rafael Fonteles em entrevista ao Jogo do Poder (Foto: Ananda Soares)Fazendo uma retrospectiva do resultado das eleições, lembrou que o Nordeste foi essencial para a vitória de Lula, e em especial o Piauí, que deu mais de 76% dos votos válidos para o petista. "Não há dúvidas que o Nordeste e o Piauí em especial foram importantíssimos, foram o destaque, eu até vou usar um bottom e pedir que os secretários usem quando forem visitar os ministérios escrito 'Piauí o Estado mais lulista do Brasil'".

No que se refere ao secretariado, Rafael desmistificou que há apenas nomes técnicos ou políticos em pastas, destacando que os indicados por ele combinam os dois perfis.

"Não é porque participei de uma eleição que deixei o caráter técnico, o que nós estamos buscando conjungar é os dois perfis ao mesmo tempo, um perfil técnico que também tenha esse viés político e possa dialogar, mesmo as pessoas indicadas por mim terão que ter a capacidade, e eu acredito que tenha, de compromisso político de falar com as forças políticas, comunidade, e principalmente o compromisso de cumprir as metas de Governo".

Rafael Fonteles pontuou que levou 'muito a sério o seu plano de Governo', e que os secretários serão cobrados por resultados. "Eu levei muito a sério a construção do programa de Governo, porque eu acreditava sim que iria vencer, o livro de cabeceira de todos os gestores nomeados por mim é o nosso plano de Governo, as metas que estão e a velocidade do cumprimento dessas metas vai depender obviamente do equilíbrio fiscal de cada ano, se tiver folga de Governo avança mais nas metas, se não tiver folga em algum ano posterga. Todos têm que ter os dois perfis, bons técnicos e capacidade de dialogar com os movimentos sociais e com os representantes do povo, que foram eleitos, é nessa linha que estamos atuando".

Resultados na segurança serão cobrados imediatamente

O governador eleito disse que atuará para que todas as metas sejam cumpridas, já que optou por um plano exequível, assim, elencou o que será prioridade. Para ele, o maior problema hoje é a Segurança Pública, de modo que logo nos primeiros meses de gestão serão cobrados resultados do secretário Chico Lucas.

Rafael tem urgência na redução da violência, no controle da criminalidade. "Sou professor e professor gosta de fazer prova, corrigir e avaliar, e quero que nosso Governo seja avaliado pelas metas cumpridas ao longo dos quatro anos, há metas que poderão ser cumpridas mais rapidamente, há outras que dependerão da dinâmica financeira dos próximos quatro anos, mas estão lá para ser cumpridas e eu tenho muita convicção que cumprirei todas. É natural que os primeiros meses sejam direcionados ao planejamento e a um eventual ajuste que a gente faz na máquina administrativa a cada ano, mas algo que eu posso falar que teremos uma repercussão muito imediatamente é a questão da segurança pública, eu acho que esse é o problema mais urgente que o Piauí enfrenta, Chico Lucas terá muito trabalho já no início de gestão e será cobrado".

Outras áreas terão um prazo maior para que as metas sejam alcançadas, mas na segurança a ação será imediata, sendo inclusive convocados os mil homens e mulheres que estão participando do Curso de Formação das Polícias. "Mas as outras demandas serão igualmente importantes, geração de emprego e renda, descentralização de saúde, mas obviamente que serão feitas de forma mais cadenciada, uma ação mais enérgica, mais rápida e com todas as condições para ser executada, inclusive com a nomeação de mil homens e mulheres que serão nomeados assim que terminarem o Curso de Formação no próximo ano, é uma das metas que a gente já quer para gerar resultado imediato para população".

Rafael Fonteles defende Wellington Dias como ministro (Foto: Ananda Soares)

Tecnologia e eficiência para reduzir custos

O governador eleito reverberou que encaminhará um projeto para a Assembleia com pequenos ajustes, não será uma reforma, mas apenas algumas alterações pontuais.

Fonteles apostará na eficiência e tecnologia para reduzir custos. "Sim, mas não é uma reforma, são pequenos ajustes, reforma acontece quando há uma ruptura, quando são campos políticos diferentes; extinção pontual de alguns órgãos, alteração no formato de alguns órgãos, mais nada que irá impactar significamente no tamanho da máquina administrativa, até porque o que importa na hora de fazer redução de despesas é redução de custeio, funcionar com mais eficiência, investir em tecnologia, para fazer mais processos com menos custos".

Governador eleito não vai 'meter o bedelho'  na disputa da Assembleia (Foto: Ananda Soares)Eleição da Mesa Diretora da Assembleia: "Não vamos nos meter"

Com a disputa à Presidência da Assembleia Legislativa do Piauí concentrada em dois aliados: Franzé Silva (PT) e Severo Eulálio (MDB), o governador eleito disse que não irá 'se meter' na eleição da Mesa, reverberando a indenpendência entre os Poderes e a 'tranquilidade' com dois deputados da base concorrendo.

"O Poder Legislativo é um outro poder. Então não convém o Executivo se meter numa questão interna, o presidente da Casa é quem conduz o processo, e nada mais que os 30 eleitores escolha o melhor para gerir a Casa. Nós não vamos nos meter, não cabe essa interferência, assim como creio que o presidente Lula fará, pois são todos os importantes".



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