TRF2 mantém prisão preventiva do ex-governador Sérgio Cabral

Para a relatora do processo, a desembargadora federal Simone Schreiber, a soltura de Cabral poderia pôr em risco a ordem pública, porque ele ainda poderia exercer influência política mesmo estando afastado de mandatos eletivos.

Sérgio Cabral continuará preso | Tomaz Silva/Agência Brasil
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A Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF2) manteve uma das prisões preventivas a que foi condenado o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Os desembargadores rejeitaram recurso da defesa de Cabral que pedia a suspensão da prisão, decretada em 2017 no processo da Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato.

Segundo o TRF2, a defesa do ex-governador alegou no pedido de suspensão da prisão preventiva que ele teria se oferecido para colaborar com as investigações e que, por isso, não haveria motivos para mantê-lo no cárcere. A defesa também alegou que não haveria risco de fuga, já que seu passaporte está retido, e que não oferecia risco à ordem pública por estar fora do governo estadual desde 2014.

Ex-governador do RJ, Sérgio Cabral tem 20 condenações; penas ultrapassam os 350 anos de prisão | FOTO: Tomaz Silva/Ag. Brasil

Para a relatora do processo, a desembargadora federal Simone Schreiber, a soltura de Cabral poderia pôr em risco a ordem pública, porque ele ainda poderia exercer influência política mesmo estando afastado de mandatos eletivos.

A magistrada destacou a quantidade e a gravidade das ações delituosas de que Cabral é acusado e reiterou que ele foi denunciado por ocupar posição de liderança de uma “organização criminosa de grande capacidade de organização e atuação”. O ex-governador tem 20 condenações e juntas, as penas ultrapassam os 350 anos de prisão. 

Nessa ação, o ex-governador é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, praticadas em um esquema de propinas para favorecer o empresário Eike Batista. Outras três prisões preventivas estão em vigor contra Cabral, uma pela Operação Calicut, também da Justiça Federal do Rio de Janeiro, uma na Justiça Federal do Paraná e outra do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Com informações da Agência Brasil



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