Vereador Ismael cobra retirada de manilhas do rio Poti e retomada de obras

Em discurso na Câmara Municipal de Teresina, o vereador Ismael Silva (PSD) chamou a atenção de que em agosto de 2020 recebeu denúncia de pescadores e praticantes de esportes aquáticos sobre a presença de 16 manilhas depositadas no leito do Rio Poti, em Teresina, na região da Floresta Fóssil.

Ele disse que na ocasião notificou o fato à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e afirmou também que parecer emitido por geólogos e técnicos, o abandono dessas manilhas traz prejuízos ao meio ambiente e viola a Constituição Federal nos artigos que versam sobre meio ambiente, viola o Código Florestal.

O vereador disse que ao apresentar a denúncia à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o processo foi encaminhado para outros órgãos e o problema ainda não foi resolvido. "Não é possível ver a degradação do leito do rio por um ano. Precisamos de uma resposta", disse o vereador, declarando que essas manilhas causam perigo para os pescadores e atletas de canoagem. Além do mais, a área em que estão as manilhas é de preservação permanente.

Vereador Ismael Silva quer providências para retirada de manilhas do rio (Divulgação)

Obras paralisadas

Ismael Silva também anunciou que fez visitas às comunidade e apresentou resultado de vistoria ao residencial Dilma Roussef, onde tem a obra de uma creche iniciada em 3 de março de 2019. "A obra está abandonada, era para ser executada em 260 dias e hoje só tem o baldrame", disse o vereador, pedindo providências.

Ismael Silva também prestou solidariedade com profissionais e microempreendedores do setor de ventos e solicitou ao Comitê de Operações Especiais que, ao emitir parecer sobre realização de eventos, dê tratamento igualitário aos setores públicos e privados, já que na esfera pública estão sendo realizadas inaugurações e eventos que causam aglomerações. "Pedimos maior fiscalização na realização de eventos, quer sejam públicos ou privados, sejam realizados com responsabilidade", disse.

Na sessão, o vereador Renato Berger, líder do Governo na Câmara, se comprometeu a buscar junto ao Poder Público a questão de empresas que abandonaram as obras. "Vamos pedir informações de todas as obras paralisadas", disse Berger.