Vice-líder do governo diz que Sarney não deve se afastar

Senador também manifestou apoio a neto do presidente

Sarney | G1
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Um dos principais aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na crise que envolve a Casa, o senador Gim Argello (PTB-DF) defendeu nesta sexta-feira (26) a permanência do colega no comando da Mesa Diretora.

"Acho que não deve se afastar. Não vejo motivos para o senador José Sarney pedir licença do cargo", afirmou Argello, depois de um breve encontro com Sarney.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu na quinta-feira (25) que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se afaste do cargo. "Se afaste", pediu o senador no plenário. Na segunda (22), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também pediu o afastamento.

Desde o início do mês, o Senado está no centro de uma série de denúncias envolvendo atos secretos, casos de nepotismo, apadrinhados de senadores, entre outras irregularidades com dinheiro público. Além de apoiar Sarney, o petebista também saiu em defesa do neto do presidente, José Eduardo Cordeiro Sarney, suspeito de ter utilizado a influência do avo para intermediar convênios de bancos com o Senado. "Não vejo favorecimento. Acredito que ele (o neto de Sarney) teve competência", disse Argello.

Em nota divulgada na quinta-feira (25), o neto de Sarney negou que o parentesco tenha resultado em favorecimento às suas atividades empresariais. José Adriano é sócio de uma empresa de consultoria intermediadora de convênios de bancos com o Senado. Ele disse que tomará ?medidas judiciais? em relação à reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", que denunciou o fato.

?Condeno as insinuações descabidas. Nunca tive qualquer favorecimento, sou profissional qualificado, cuidando da minha vida. Em defesa do meu conceito profissional, informo que, em relação à reportagem, vou adotar as medidas judiciais necessárias?, diz trecho da nota.

Ainda nesta sexta-feira, Sarney recebeu em seu gabinete o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), e o senador Wellington Salgado (PMDB-MG). Eles conversaram por cerca de três horas e sairam sem falar com os jornalistas que aguardavam o presidente na saída do Anexo I do Senado.



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