Vice-presidente José Alencar segue internado em UTI e sem previsão de alta

Se recupera de uma cirurgia realizada no domingo que retirou tumores da região abdomina

José de Alencar segue internado | G1
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O hospital Sírio-Libanês divulgou na tarde desta quinta-feira (29) boletim médico em que informa que o vice-presidente José Alencar segue internado e tem quadro "clinicamente estável". De acordo com a nota, Alencar continua "respirando normalmente e sem sedação".

Ainda segundo a assessoria do hospital, o vice-presidente segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sem previsão de alta. Alencar se recuperar de uma cirurgia realizada no domingo (25) que retirou tumores da região abdominal. O procedimento durou mais de 17 horas.

Visita de Lula

Na terça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no hospital. Em entrevista após a visita, ele destacou a ?fortaleza? do vice e disse que ?a mão de Deus está cada vez mais presente nas cirurgias? de Alencar.

O presidente afirmou que deixava o hospital feliz com o otimismo dos médicos e da família. ?Tenho certeza de que a hora que ele puder falar, a primeira coisa vai dizer é que é preciso reduzir a taxa de juros?, brincou.

Lula disse que acredita numa recuperação mais rápida de Alencar agora, em comparação com as cirurgias anteriores. O presidente contou que conversou com Alencar na sexta (23) sobre a cirurgia. ?Fiquei pensando se teria coragem de fazer a cirurgia se estivesse no lugar dele?, disse aos jornalistas.

A cirurgia

A cirurgia, considerada de alta complexidade pelos médicos, é a mais delicada realizada nos dez anos em que José Alencar luta contra o câncer.

Durante o procedimento, foram retirados nove tumores. Para remover o maior deles, com 12 centímetros de diâmetro, foi preciso remover também parte dos intestinos grosso e delgado. Foi necessário ainda retirar dois terços do canal que liga o rim esquerdo à bexiga; os médicos usaram parte do intestino para reconstruir o canal.

Também foram removidos pelos menos outros oito tumores menores na região abdominal. No final da operação, os médicos também aplicaram uma injeção com uma solução de quimioterapia para que fossem eliminadas possíveis células cancerígenas.

A cirurgia foi conduzida pelo cirurgião-oncologista Ademar Lopes. ?O Vice-Presidente e seus familiares foram avisados sobre a complexidade do procedimento, bem como, sobre os riscos trans e pós-operatórios, estando todos de perfeito acordo?, frisou o cirurgião-oncologista Ademar Lopes.



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