W. Dias sobre o rol taxativo: “É como eliminar a pessoa do próprio plano”

O ex-governador defendeu que os Poderes e entidades se reúnam em prol de uma solução para o imbróglio, de modo que a sociedade não seja prejudicada.

Dias sobre o rol taxativo: "É como eliminar a pessoa do próprio plano" | Francy Teixeira
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O ex-governador Wellington Dias (PT) comentou nesta quinta-feira, 09 de junho, sobre a aprovação do rol taxativo pelo Superior Tribunal de Justiça. A priori, com a decisão, os planos de saúde serão obrigados a cobrir somente os procedimentos que estão incluídos na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No entanto, a alegação de pessoas com doenças raras é de que tal medida inviabiliza que elas tenham acesso a uma série de terapias.

De acordo com o petista, a medida gera uma discriminação. "É um passo atrás, a gente não pode tratar a saúde, apenas do ponto de vista comercial, ou seja, é claro que os planos de saúde tem que ter sustentabilidade, regras seguras, mas é preciso porém, quando a gente coloca uma posição dessa, e ela é estranha porque vem de uma instância do Judiciário, do STJ, gera praticamente uma discriminação, pessoas que são autistas, de doenças raras, que tem necessidade a determinados exames, tratamentos, esses procedimentos ficando de fora, você tendo que arcar do seu bolso, é como eliminar a pessoa do próprio plano", afirmou.

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Ex-governador pede que entidades trabalhem por uma solução (Foto: Francy Teixeira)Wellington Dias defendeu que os Poderes e entidades se reúnam em prol de uma solução para o imbróglio, de modo que a sociedade não seja prejudicada.

"Eu acredito que é preciso o Poder Central, Congresso Nacional, entidades,com a representação de pessoas que são prejudicadas por essa medida, para encontrar um caminho que seja a solução, de um lado eu defendo a sustentabilidade dos planos de saúde, porém a necessidade que se tenha esse lado humano também, a saúde quando você faz um plano é para qualquer situação de saúde, aí são os profissionais de medicina, de saúde, que dirão qual o tratamento mais adequado", complementou.

francyteixeira@meionorte.com



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