Wellington Dias anuncia queda de 50% na fila por UTI no Piauí

O líder estadual ainda sinalizou que o Piauí teve uma pequena redução no índice de transmissibilidade da Covid-19

Apesar da queda, a situação nas UTIs do Piauí continua dramática, com ocupação no limite | Rovena Rosa
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Indagado se as medidas restritivas estão dando certo por um usuário do Instagram, o governador Wellington Dias (PT) afirmou que a medidas que adotou, por decretos, como toque de recolher e lockdown parcial, desde fevereiro, tiveram como resultado a redução de 50% no número de pacientes nas filas para os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nos leitos clínicos nos últimos sete dias no Piauí. 

O líder estadual sinalizou que o Piauí teve uma pequena redução no índice de transmissibilidade da Covid-19.

"Mas ainda estamos com número alto de internações e mortes", pontuou.

Os dados do Painel Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) , divulgado na noite de sábado (10) mostram que os novos casos de Covid-19 no Piauí não tiveram crescimento em comparação às duas últimas semanas e a média móvel está 1.254 , que ainda é alta, mas está em estabilidade.

O Boletim Epidemiológico mostra que a média móvel de mortes por Covid-19 está em 36, com um crescimento de 19% em relação aos últimos 14 dias.

Apesar da queda, a situação nas UTIs do Piauí continua dramática, com ocupação no limite (Foto: Rovena Rosa)

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), médico Gilberto Albuquerque, disse que existe uma redução nos novos casos de Covid-19 , mas isso não é possível ser percebido pela população por causa da maior permanência dos pacientes em tratamento e as longas filas para os leitos de UTI e leitos clínicos, mas a mortalidade continua alta.

"São casos que se arrastam por muitos. Daí os óbitos ocorrem depois do pico", afirmou Gilberto Albuquerque.

Esta também é a percepção do médico Lucas Guilherme Mota, que está na linha de frente nos hospitais no combate a Covid-19.

"Percebemos a redução na entrada nos hospitais dos novos casos. Não se percebe isso por causa das filas de espera por leitos e porque a mortalidade continua muito alta", frisou. 



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