“Como um idiota que foi eleito pela urna contesta sua eleição?”, diz Doria

Doria comentou sobre a vacinação no Brasil e em São Paulo, polêmicas em torno do atual governo e sobre os projetos desenvolvidos na sua gestão durante o contexto de pandemia.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), concedeu entrevista na tarde desta quinta-feira (22), ao programa Jornal Agora, da Rede Meio Norte. Doria comentou sobre a vacinação no Brasil e em São Paulo, polêmicas em torno do atual governo e sobre os projetos desenvolvidos na sua gestão durante o contexto de pandemia. 

Um dos primeiros questionamentos durante a entrevista foi sobre o ministro da Defesa Walter Braga Netto,  que teria ameaçado e condicionado as eleições de 2022 ao voto impresso, em mensagem direcionada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O tema vem sendo bastante levantado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos últimos meses. 

“O fato existiu, aliás, Braga Neto, general da reserva e ministro, repetiu o que Bolsonaro várias mencionou, que não teremos eleições, a não ser que elas sejam feitas em voto impreso. Um flerte claríssimo com o autoritarismo e com o regime ditatorial. Desde quando um presidente da república ameaça um país de não ter eleição porque sua vontade não está sendo cumprida?”, respondeu. 

Governador de São Paulo, João Doria, em entrevista na Rede Meio Norte (Foto: Rede Meio Norte)

O governador de São Paulo destacou que as eleições através do voto imprenso já acontecem há 25 anos e que inclusive já houve uma investigação profunda e com auditagem, o que não identificou nenhuma falha ou vulnerabilidade nas urnas eletrônicas. “As eleições em 2022 vão acontecer e com voto eletrônico, pois essa é a condição do momento; há 25 anos que fazemos eleições com urna eletrônica. Não faz o menor sentido um presidente da república - me permita aqui até cometer um exagero - um próprio idiota, pois ele foi eleito pela urna eletrônica. Como um idiota que foi eleito pela urna eletrônica contesta sua própria eleição? Só na cabeça de um psicopata chamado Jair Messias Bolsonaro”, falou. 

Para Doria, questionamentos desse viés só são encontrados em governos onde o autoritarismo é implantado. “Nós aqui não temos um governo autoritário há bastante tempo. Depois do golpe militar de 64 e da retomada da democracia do Brasil, não há espaço para flerte com ditadura, com autoritarismo, seja um general, seja de um ministro de estado, ou mesmo do presidente da república. As instituições aqui no Brasil são sólidas, fortes. O povo não quer ditadura, o povo quer eleição”, pontua.


Veja outras declarações de Doria na entrevista: 


Manifestações

Nós temos manifestações que voltam as ruas agora a medida que a vacinação avança no país. A população brasileira que defende a igualdade e a democracia, está voltando as ruas. Todas elas pedindo o impeachment de Bolsonaro e razões não faltam. Mas se não será pelo impeachment agora, será pelas eleições de 2022. O Brasil ficará livre de Jair Bolsonaro e de sua família da rachadinha. 

Ciro Nogueira na Casa Civil

É o retrato da fraqueza. É o retrato de um governo franco, medíocre, que precisa fazer sustentações políticas para continuar sobrevivendo. O mesmo Jair Bolsonaro em 2018 dizia que era um erro e equívoco de Michel Temer de ter integrantes do chamado Centrão, em seu governo. Aliás, fazia críticas duras e agudas. Repetiu essas críticas depois de eleito já em janeiro de 2019. E o que ele faz agora? exatamente aquilo que foi objeto de suas críticas. O que no caso dele ainda pior do que no governo Temer, o que reflete a fraqueza do seu governo. Aliás, um governo medíocre, que tenta se sustentar politicamente para chegar ao seu final. 

Mortes pela Covid-19

O Brasil vive um momento muito triste, nas mortes, as milhares de pessoas internadas, pessoas que infelizmente que ainda vão perder usas vidas, o aumento do desemprego; o pobreza. O descaso total com o meio ambiente. O Brasil que vive em conflito com seus vizinhos aqui na América do Sul. O País que abandonou a multilateralidade da diplomacia, que foi uma marca do Itamaraty. É um desastre total esse governo. Ele será uma marca na história como pior governo que o país já teve em toda sua história da república

Disputa presidencial 

As pesquisas indicam que 52% da população é nem nem, nem Lula, nem Bolsonaro; inclusive a última pesquisa Datafolha publicada recententemente. A população que compõe o país, não está preocupada com eleição, está preocupada coma vacinação. Até dezembro teremos completado a vacinação no Brasil e podendo retomar os seus trabalhos e o Brasil voltando a normalidade. Um partido grande como o PSDB, terá um grande candidato a presidência da república. Um candidato certamente que terá a capacidade de dialogar e desenhar um projeto para o Brasil.

Vacinação no Brasil

Vejo com otimismo. São Paulo vacinará todos os adultos que residem aqui, até o dia 20 de agosto e também vacinaremos os jovens. Ate final de outubro, todos terão recebido as duas doses das vacinas. Vejo com otimisto a saída desse crise provocada pela pandemia. 

 

 

 



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