CPI do Transporte: Vereador cobra convocação de ex-gestores da Strans

Vereador Aluísio Sampaio defendeu a convocação de ex-gestores da Strans à CPI do Transporte Público

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Durante o terceiro dia de depoimentos da CPI do Transporte Público, o vereador Aluísio Sampaio (Progressistas) defendeu a convocação de ex-gestores da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), para ajudar a esclarecer em que ponto o sistema de transporte coletivo de Teresina chegou ao colapso.

Ele ainda lamentou a falta de diálogo entre a atual gestão da prefeitura com os empresários do setor e pontuou que até o ano passado, mesmo com os problemas, os ônibus rodavam e atendiam a população.

Vereador Aluísio Sampaio defendeu a convocação de ex-gestores da Strans à CPI do Transporte Público. Foto: Divulgação/Câmara

“O sistema rodava e o diálogo existia. O prefeito Firmino não está mais aqui, mas coincidentemente eu estive com ele esse ano ainda, poucos dias antes dele morrer, e fiz um questionamento sobre esse sistema de ônibus.  E ele me disse que tinha viajado para a Europa, e que tinha visto um sistema que realmente funcionava, mas que funcionava a base do subsídio”, pontuou Aluísio.

TERCEIRO DIA DE DEPOIMENTOS

Hoje, dois empresários foram ouvidos pela CPI, que é presidida pelo vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT). Prestaram depoimento Alberlan Euclides, da empresa Viação Piauiense, e Herbert Miúra, da Emvipi.

Dois empresários do setor foram ouvidos nesta terça-feira (25). Foto: Divulgação/Câmara

Os dois empresários defenderam a necessidade de pagamento de subsídio, como o previsto no contrato. O documento diz que a Prefeitura de Teresina deve repassar às empresas a diferença do valor da tarifa, caso o valor cobrado ao usuário - determinado pelo município - seja menor que o valor de custo da tarifa.

EMPRESA DE FORA DA LICITAÇÃO OPERANDO

Durante seu depoimento, o empresário Alberlan Euclides acabou admitindo que uma empresa de fora, e que não faz parte da lista de vencedores do processo licitatório realizado pelo município, está operando na capital desde 2017. Uma relação que começou em razão da necessidade de adequação da frota, dentro do Consórcio Poty.

“Nós chegamos ao acordo de que ele entraria, com a anuência do poder público, ele entraria no consórcio. Os advogados dele preparam tudo que eles precisavam para entrar, como se tivesse feito a licitação. Ele construiu a garagem, que era preciso para atender todas as normas da licitação, com tudo que os senhores imaginam, de segurança, de vale, como era obrigado a fazer, e está autorizado pela Strans para rodar, como se estivesse feito a licitação”, explicou.



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