IPHAN conclui projeto para recuperação da Igreja São Benedito

IPHAN conclui projeto para recuperação da Igreja São Benedito

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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) anunciou hoje que o projeto para recuperação da Igreja São Benedito, uma das mais importantes de Teresina, já ficou pronto. O projeto, elaborado por pesquisadora da Universidade Federal da Bahia, levou exatamente três anos para ser concluído. 

Em setembro de 2016, parte da estrutura que sustenta as torres da igreja desabou durante a madrugada e, felizmente, não houve feridos. No entanto, parte da estrutura ficou comprometida. O prédio está fechado desde então. A igreja foi construída em 1886, e era utilizada no início, principalmente pelos negros para que eles pudessem assistir as missas, já que na época havia proibição da participação deles em outros templos católicos. 

O projeto é bem amplo e já foi entregue para a Arquidioceses de Teresina. A expectativa do IPHAN é que o projeto possa começar a ser executado a partir do mês de agosto. Para recuperação é necessário trabalho minucioso, porque o material usado para recuperação na parte de cima, ele não é comum. Por isso, foi necessário elaboração desse projeto detalhista.

“As obras de execução do projeto, que foi concluído recentemente com a colaboração da Universidade Federal da Bahia e que tem os melhores expertises, ela já foi entregue para a Arquidiocese de Teresina, que deve proceder com essa execução das obras”, explica o surpreendente do IPHAN, Fábio da Costa

Segundo o superintendente, a demora ocorreu para ajustar o projeto para recuperação completa da igreja, e não somente a parte que ficou comprometida após o desabamento. “Aquela que caiu, elas são quatro daquelas que caiu, uma torre e outra torre. Claro que uma obra dessa vai considerar que a torre que caiu, a que está próxima dela está apresentando trincaduras. Então é necessário que seja feito trabalho e já que vai ser feito o trabalho, por isso a demora. Não podemos fazer o trabalho de apenas uma parte daquela estrutura, quando aquela outra também está ameaçada. Então o trabalho vai contemplar exatamente todo restauro e segurança da engenharia daquela obra”, acrescentou. 

O superintendente explica também que o material usado nas obras não  envolve concreto, já que no período da construção da igreja  ainda não era usado em construções. “Os materiais [utilizados], eles foram definidos a partir de uma análise do laboratório da Universidade Federal das Bahia, que é um laboratório de construções antigas e é o único do Brasil. O material é aquele da construção, que não existe concreto, que vai ser um tijolo com argamassa, mas sem a existência de concreto porque na época em que ela foi construída ainda não haviam inventado o concreto como uma tecnologia usada na Construção Civil”, disse. 

“A informação que eu tenho, através de reuniões com o pessoal da Arquidiocese, é que eles já dispõem de recursos e a construtora que irá executar a obra, ela já está acionada para que isso ocorra”, finalizou. 



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