Polícia pedirá quebra de sigilo telefônico de jovem achado morto

Polícia pedirá quebra de sigilo telefônico de jovem achado morto

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O delegado Antônio Valente, da Delegacia de Homicídios de Timon, em entrevista no Agora da Rede Meio Norte, informou que a Polícia Civil poderá pedir a quebra de sigilo telefônico do funcionário da R. Damásio Marco Antônio de Oliveira, de 30 anos, que estava desaparecido desde domingo (04) e foi encontrado morto às 4h da madrugada de segunda-feira (12/06) na BR-226, no Maranhão. O corpo e o carro em que ele andava foram incendiados

Segundo o delegado, as investigações foram iniciadas e o aparelho celular da vítima pode conter alguma pista. “Nós ainda não temos informações sobre o celular dele. A gente crê que pelo menos nos próximos dias teremos uma direção que nos leve a esclarecer este crime”, afirmou o delegado. 

A Polícia Civil de Teresina chegou a iniciar investigação sobre o desaparecimento de Marco Antônio, conforme informou o delegado Francisco Costa, o Bareta. “Pelo que se denota até agora o fato criminoso maior, que foi a execução dele lá no caso crime de homicídio, a autoridade com atribuição para investigar é a de Timon”, afirmou.

Durante as investigações sobre o desaparecimento, a Polícia Civil do Piauí descobriu algumas informações sobre o caminho percorrido por Marco Antônio. No sábado, dia 03 de junho, antes de sumir, o jovem passou pela Ponte Nova, que liga Teresina a Timon, por volta das 4h da tarde e retornou na parte da noite. As imagens foram gravadas por uma câmera de segurança. 

No domingo, dia em que sumiu, ele passou novamente pela Ponte no período da tarde. “Essas imagens já foram repassadas para o delegado da Delegacia de Homicídios de Timon. Qualquer informação que o colega do Maranhão precisar, nós estaremos disponíveis”, acrescentou Bareta.

"Foi vítima de arma branca", diz delegado de Timon

Segundo Antônio Valente, a polícia vai refazer os últimos passos do jovem desaparecido.  “Nesse primeiro momento nós estamos tentando refazer os últimos passos da vítima, para onde ele foi, onde é que ele esteve e identificar com quem ele esteve. Daí a gente tentar juntar com as informações acerca da vida dele, informações de vida pessoal, profissional, para ver se a gente consegue chegar em uma linha de investigação”, declarou.

Ainda segundo o delegado, nenhuma linha de investigação pode ser descartada. “Nós não podemos descartar nada, aparentemente a gente crê que não se trata de um roubo, o fato é que ele foi vítima de um homicídio, a pessoa quis apagar as pistas do caso incendiando o carro, escondendo o corpo, temos um atraso de oito dias da data que aconteceu o fato, mas não temos nada para descartar”, afirmou.

Corpo encontrado a 40 metros do carro

O corpo, conforme o delegado, estava a 40 metros do carro, em estado avançado de decomposição. “O carro foi encontrado em uma via próximo da BR-226 no Maranhão, sendo que o corpo foi encontrado cerca de 40 metros e literalmente dentro do mato. E o fato da pessoa queimar o carro é porque queria se livrar de algum vestígio, queria em primeiro lugar que o carro não fosse identificado", informou.



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