Preso acusado de planejar assalto que vitimou policial em Teresina

Preso acusado de planejar assalto que vitimou policial em Teresina

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Foi preso na tarde desta quinta-feira, no bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina, um homem identificado como Wilberson Sousa da Silva, acusado de planejar o assassinato do cabo da Polícia Militar Valdir Mendonça. Um outro acusado, José Luis de Oliveira Neto, também foi preso na Av. Nações Unidas. 

Wilberson Sousa da Silva é irmão da adolescente de 16 anos, estagiária da clinica ortopédica, onde ocorreu o crime. A menor foi apreendida por repassar informações privilegiadas para o assalto que resultou na morte do policial. 

De acordo com o coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Bareta, a adolescente levou o irmão na clínica e mostrou como funcionava o transporte do dinheiro. 

“Essa adolescente é uma pessoa fria e com perfil de psicopata. Ela disse que o irmão tinha ido mais de uma vez na clinica, já tinha feito dodo o levantamento, inclusive fotografado o carro em que o rapaz [responsável por levar o dinheiro] saía. Ela mostrou quem era que fazia o transporte do dinheiro, quem ia pegar o dinheiro no banco, quem traria do banco. Ela deu todos os detalhes”, afirmou.

Segundo o delegado, Wilberson inicialmente foi chamado de João Neto, nome dado pela menor durante depoimento. Os policiais verificaram que se tratava de uma informação falsa e, portanto, João Neto era, na realidade, um outro irmão da adolescente. 

“Eu disse desde o primeiro momento que nós iriamos prender eles de qualquer jeito. Bandido fora da lei não tem guarita da Polícia Civil e nós só vamos parar quando o último acusado estiver encarcerado. O delegado Igor, nesse exato momento, está com sua equipe em campo e auxiliado por policiais militares já estão com um dos bandidos. A meliante, menor, deu nome do irmão João Neto, que na verdade é o Wilberson. Ele já está sob as barras da polícia”, informou. 

Segundo o delegado, pelo menos cinco pessoas participaram diretamente do crime e já possuem passagem. “A maioria deles já têm passagem pela polícia. Os mesmo que a polícia está prendendo são soltos e a sociedade padecendo. Nós investigamos para prender, é tanto que o inquérito é um verdadeiro corpo de delito da conduta desses indivíduos.

Veja como cada um dos acusados agiu

João Neto e o comparsa estavam no veículo que dava apoio. Juliano Kelson Mourão da Silva, de 21 anos, estava em uma moto com Regisfran Marques Santos, de 27 anos.

Juliano e Regsifran abordaram o funcionário [que levava mochica com dinheiro] na porta da clinica e saíram com o dinheiro. Quando o policial conseguiu abordá-los na Av. Jockey Clube, Juliano desceu da moto , disparou contra o policial, foi alvejado na perna e fugiu com a ajuda de João Neto. Já Regifran fugiu na moto. João Neto e José Luis de Oliveira Neto [preso agora há pouco] deram fuga para Juliano. 

Momentos depois, Juliano foi buscar apoio na casa da vó, na zona Norte. Ela relatou que não sabia por qual motivo o neto estava ferido na perna. “Quando ele chegou eu estava  na cozinha tirando uma roupa da máquina. Ele entrou, passou por mim e foi para o banheiro, quando ele voltou eu vi a batata da perna derramando sangue e perguntei o que tinha sido, ele disse que não era nada. Minutos depois ele me pediu álcool e disse que tinha sido uma queda, eu fui buscar o álcool e aproveitei para ir chamar uma enfermeira amiga da família na casa dela, disse apenas que ela tinha um curativo para fazer, quando ela chegou ele já tinha saído. Um carro de cor prata ou branco parou lá na porta e levou ele, não demorou nada”, contou. 

A moto usada no crime, já apreendida, foi alugada de um mototaxista e estaria sendo usada na prática de crimes.



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