Sabatina: Romualdo Sena promete gerar 500 mil empregos no Piauí

Sabatina: Romualdo Sena promete gerar 500 mil empregos no Piauí

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Reafirmando a vocação democrática do Grupo Meio Norte de Comunicação, o jornal Agora deu início na tarde desta quinta-feira (09/08) a uma série de sabatinas com candidatos ao Governo do Estado nas eleições deste ano. Os candidatos irão responder perguntas dos integrantes do programa, jornalistas Arimatéa Carvalho, Samantha Cavalca, Ananias Ribeiro e Amadeu Campos. Nos 10 minutos finais, os candidatos vão responder questionamentos enviados pelos telespectadores. Cada sabatina tem duração de 30 minutos.

O primeiro a ser sabatinado é o candidato ao Governo do Piauí da Democracia Cristã (DC), Romualdo Sena. O candidato prometeu que, caso seja eleito, irá gerar 500 mil empregos. Além disso, afirmou que em sua gestão haverá isenção de até 50% nos impostos para instalação de industrias e para o comércio local. Romualdo disse ainda que pretende ser o "melhor governador da história do Piauí".

Amadeu Campos: Candidato, o senhor se considera preparado e quer governar o Piauí?

“Ótima pergunta. Eu me acho preparado há muito tempo porque eu estudo essa maneira de governar o Piauí. Eu sou formado em Direito, pós-graduado em Direito Processual e vou até trazer o certificado, porque teve um Canal de Teresina que disse assim ‘Romualdo disse que é formado em Direito, mas não trouxe certificado’. Eu me comprometo em trazer o meu certificado. Eu sou técnico em Contabilidade, formado pela Escola Técnica Petrônio Portela, sou formado técnico também como corretor de imóveis e sou professor de informática, eletrônica, robótica e tenho vários cursos técnicos, inclusive na área de administração pública, logística e que também trarei os certificados. Então  tenho 15 cursos técnicos. Eu sou um homem abençoado por Deus e hoje quero doar minha vida ao povo do Piauí, doar minha vida para tirar o Piauí da crise, e tenho certeza de que sou o único homem preparado suficiente para tirar o Piauí da crise. Além de ser o único homem preparado suficiente, sou o único que consegue e posso fazer isso e provo o porquê. Todos sabem que a primeira coisa que temos que fazer para tirar o Piauí da crise, é enxugar o governo que consume hoje quase um R$1 bi com cargos políticos e assessorias”, questionou.

O candidato afirma que está coligado somente com "Deus e com o povo".  “A minha meta é: sair sozinho; minha coligação é Deus e o povo,por quê? Porque eu tenho que investir o dinheiro público no povo, porque o estado político hoje do Piauí é assim: uma máquina de tirar dinheiro do pobre, do comerciante, do empresário para investir na elite política do Piauí. A minha meta é exatamente o contrário, tirar da elite do Piauí e investir onde é extremamente necessário, seja na Saúde, onde hoje é extremaste um caos, revitalização total da Saúde”,defendeu.

Samantha Cavalca: Como pretende governar e sem fazer essas coalizões políticas?

“Olha..É isso que temos que mudar. Sei que você é uma das pessoas mais inteligentes e que entende de política no Piauí, eu lhe digo uma coisa, quero governar diferente. Como vou fazer? Essa história de coalizões, de união com certos grupos políticos, nós temos que pensar o seguinte: por que me coliguei com Deus e com o povo, e não com políticos? Porque a partir do momento que eu vou ser o governador, eu quero investir, por exemplo, quero ser o melhor governador da história do Piauí para funcionários públicos. O melhor, pagar em dia, pagar salários e posso fazer isso porque posso enxugar a máquina. Eu tendo apoio do povo, eu não tenho que estar me sujeitando a apoio político e outra coisa, eu montei uma mega chapa, tenho dois candidatos a senadores, o grande Joaquim Saraiva e Lafaiete Andrade. Dois nomes fortes e que podem ganhar para me dar força. Lancei 14 candidatos a deputados estaduais também para me dar sustentação e são 10 candidatos a deputado federal. Então nós temos uma chapa que pretendemos eleger”, afirmou.

O candidato revelou que dispensou nomes conhecidos para formar chapa da "renovação". “Primeira cosia que eu pensei, vieram deputados de outros partidos eleitos, eu não aceitei. Eu disse: gente, está na hora da renovação, de novos nomes”, disse. 

Ananias Ribeiro: Na Assembleia, candidato, com 30 parlamentares, sua chapa lançou 14 candidatos. Como o senhor pretende governador sem o Parlamento? Sem o comando da Alepi? Como pretende aprovar as medidas do governo sem essas alianças?

“Não é que em hipótese alguma eu vou deixar de trabalhar com a Assembleia, de jeito nenhum. Agora o que eu estou lhe dizendo é o seguinte, que a partir do momento que eu conseguir, eu não tenho a meta de gerar meio milhão de empregos? Eu gerei emprego, fiz a melhor segurança,  saúde, educação, paguei bem os funcionários públicos, o que vai acontecer? Eu vou ter o apoio popular e tendo o apoio popular, a Assembleia não vai ficar contra mim. Por exemplo, a minha primeira canetada como governador já foi anunciada, vai dar 50% para todas as industriais, comércios e empresas do Piauí. Isso vai para Assembleia, então você acha que a Alepi vai votar contra uma medida que vai gerar renda? Transformar os produtos piauienses em produtos competitivos? Porque a partir do momento em que eu baixo os impostos, o que vai acontecer? Nos Estados Unidos baixaram os impostos”,  acrescentou.

Arimatéa Carvalho: Candidato, o senhor fala em gerar 500 mil empregos caso seja eleito governador, e fala em fazer corte dando isenção para o comércio e a industria. Como o senhor vai gerar 500 mil empregos no Piauí com um milhão de balantes em um cenário de crise e com economia quase estagnada, como nós temos no Brasil? E segundo,  dando isenção as empresas, cortando impostos, irá haver queda de receita, queda de investimento próprio. Então como pretende equacionar esses dois aspectos?

“Muito simples, vamos ser pé no chão matematicamente falando. Por que eu quero cortar os impostos? Falaram que é diferente nos Estados Unidos, mas não é muito diferente, não. Sabe por quê?? Porque os EUA cortou os impostos, estava em crise e todas as empresas que tinham ido embora, como saíram do Piauí  também, voltaram. Todas elas voltaram para os Estados Unidos”, reafirmou.

Romualdo reafirmou proposta de diminuir os impostos. “Sobral [Ceará] deu isenção fiscal e gerou 10 mil empregos, agora deu isenção fiscal de novo, mais 10 mil empregos e agora são 20 mil pessoas empregadas. Isso é ruim ou bom? Isso melhorou ou Piorou a economia do estado? O Ceará, Juazeiro do Norte, tem fábrica de geladeira, cerveja e tudo mais. Porque deu isenção fiscal. Hoje eu estive no Mercado do Dirceu, tem uma distribuidora de cajuína. A cajuína vem dom Ceará, mas não é fabricada no Piauí. Nós jogamos o caju no lixo, por quê? Porque o imposto do Ceará é muito menor, então comprar cajuína do Ceará para vender no Piauí, o que é um verdadeiro absurdo. O que que eu quero fazer, o que que eu vou fazer é exatamente isso", disse. 

E se explicou: "Quando falei da questão da isenção fiscal, toda vez que se diminui os impostos, a arrecadação aumenta. Todos os estados fazem isso. A Bahia, a arrecadação sete vezes maior do que a do Piauí; arrecadação do Ceará é três vezes maior que a do Piauí; o Maranhão, que é pobre, o dobro do Piauí. Por que? Porque os impostos são menores, a industria vai para lá, o comércio vai para lá. Outra prova, a partir do momento em que você diminui os impostos, simplifica, porque eu vou fazer duas coisas: primeiro, sou professor de informática e vou desenvolver um software para acabar com essa dor de cabeça dos empresários que não conseguem pagar os impostos. É tanta burocracia, então eu vou simplificar, no software com cartão de crédito, o valor da fatura. Então olhou, pagou e pronto. Pagou em dia, 50% de desconto. O que acontece, não vai cair arrecadação. Vai  aumentar, evitar que as pessoas soneguem impostos, porque muitas vezes a empresa se arisca em sonegar o imposto, porque se ela pagar o imposto, ela não consegue sobreviver. Diminui o imposto, todo mundo vai pagar seu imposto em dia, 50% de desconto para quem pagar em dia. Outra cosia, os produtos piauienses hoje…Estive visitando uma grande fábrica aqui em Teresina gigantesca. Mas o que acontece? Eles [produtos] não conseguem entrar como ar-condicionado, ventiladores. Não conseguem entrar no mercado nacional, por quê? Porque o produto piauiense, devido seu imposto mais caro do Brasil, quando ele chega lá não consegue concorrer com os outros produtos”, acredita. 

Arimatéa Carvalho: Em relação a Segurança Pública?

“Eu colocar depois de um ano no governo, vou colocar na divisa da entrada do Piauí “bem-vindo ao Piauí, o estado mais seguro da federação”. E como se faz isso? Fazendo como eu disse, enxugando a máquina, economizando um R$ 1 bi e colocando dois mil policiais nas ruas, 20 mil viaturas e reestruturando as delegacias”, disse.



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