Venezuelanos vibram ao serem transferidos para novo abrigo: “Casa nova”

Os 115 venezuelanos que estão refugiados em Teresina foram transferidos para um novo abrigo.

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Os 115 venezuelanos que estão refugiados em Teresina foram transferidos para um novo abrigo na manhã desta quinta-feira (04/07). Os migrantes serão acomodados no Centro Social Urbano do bairro Buenos Aires, localizado na rua Crisipo Aguiar. 

“Desde o primeiro instante que foi abordado esse tema nos temos dito que seria importante cumprir essa obrigação de acolher nossos irmãos, sendo uma obrigação humanitária e ao mesmo tempo institucional. A luta é sempre pelo aperfeiçoamento desse acolhimento, é importante não fortalecer a questão da mendicância, foi pactuado que essa parte de acolhimento ficará a parte do Governo do Piauí que disponibilizou o espaço e a gestão pela prefeitura, o Governo Federal entraria com o recurso financeiro que nós já estamos aguardando o recebimento”, declarou o secretário municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas, Samuel Silveira.

Samuel declarou ainda que desde a chegada dos venezuelanos, é feito juntamente com a sociedade civil, igreja, governo e ONGs, toda a assistência necessária, distribuindo kits de limpeza, higiene, alimentação, além de ser disponibilizado espaços para eles ficarem abrigados.

Com a mudança, os venezuelanos que estão nos abrigos do KM7, Pastoral de Rua e sede do MP3 serão remanejados para o CSU do Buenos Aires, que é mais espaçoso e foi reformado para recebê-los. Já o grupo de migrantes do Piratinga permanecerá no local. Dessa forma, o número de abrigos passará de 05 para 02. Espaços esses cedidos pelo Governo e que serão administrados pela prefeitura de Teresina.

“Estamos felizes, graças a Deus, depois ao governo do Brasil e a Teresina. Agora temos casa nova”, vibrou o líder do grupo.

Os venezuelanos chegaram em Teresina no dia 13 de maio. Os migrantes são indígenas da etnia Warao e estão refugiados devido a crise econômica e política na Venezuela. O número deles na capital já chegou a 206 no mês passado, mas alguns já migraram para outras cidades. Cerca de 40% são crianças e adolescentes. Os migrantes não sabem ler, não falam português e possuem dialeto e religião própria.



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