“Confessaram o crime e ficaram sorrindo”, diz pai de jovem morto a pedradas no Centro

“Confessaram o crime e ficaram sorrindo”, diz pai de jovem morto a pedradas no Centro

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Nesta segunda-feira (16/11), policiais da força tática do 1º batalhão realizaram a prisão de três acusados de matarem por espancamento e a pedradas o jovem Lucas Mateus do Nascimento Silva, no Centro de Teresina.

“Tão logo que assumimos o serviço fomos diligenciar para tentar identificar os autores do homicídio, colhemos alguma informações e chegamos um a um dos acusados. A primeira informação que tivemos foi através de uma câmera, identificamos um e a partir daí ele disse o nome dos outros dois que participaram do crime”, afirmou o comandante.

No momento da captura, os acusados demonstraram grande frieza ao falar sobre o ocorrido. “Eu estava sentado, eles passaram no carro, deram ré e começaram a me espancar, me chutar, sem eu ter feito nada para eles. Quando eu vi ele já estava no chão caído. Eles vieram me agredir sem eu ter feito nada com ele, eu não queria ter feito isso não se ele não tivesse vindo me agredir nada disso teria acontecido. As imagens mostram que foi eles que começaram”, afirmou um dos criminosos identificado como Célio Andrade dos Santos Oliveira.

Já o outro chamado Rafael do Nascimento Oliveira foi ainda mais frio. “Eu estava naesquina quando eu vi a multidão o cara já estava no chão, é só olhar nas filmagens quem estava. Quem perdeu foi quem morreu”, disse.

O pai da vítima, Geovani, concedeu uma entrevista exclusiva ao Bom Dia Meio Norte onde mostrou toda a sua dor e revolta sobre o caso. De acordo com informações, ele também foi ameaçado pelos acusados.

“Meu sentimento é de tristeza e muita dor, você não imagina o que é perder um filho, a mãe dele está sofrendo demais, já falou até que vai se matar, isso é lamentável. A polícia fez a parte dela, mas corre o risco da justiça soltar na audiência de custódia, porque já me falaram que ele pode ser solto lá mesmo, eu não entendo o porque. E o pior de tudo é que eles confessam e ficam sorrindo, isso que irrita mais ainda a família e faz com que a gente pense besteira”, afirmou ele.

Segundo ele, os acusados são frios e debochados. “É muita revolta, sensação de impunidade, eu não cheguei a conversar com eles, vi só deitados na cela, mas estavam com cara de deboche, eles estavam chupando picolé como se nada tivesse acontecido”, disse.

“Procurem sempre acompanhar seus filhos, ver para onde eles vão e tentar conversar ao máximo com eles, ver o que está acontecendo, embora sabendo que jovem não tem medo de nada e o problema é esse. Eu não perdoo nunca o que eles fizeram, nenhum deveria ter uma segunda chance”, finalizou.



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