'Ele não é doente mental, é psicopata', diz delegado sobre capitão

Na manhã desta sexta-feira (22/12), o programa Bom Dia Meio Norte, recebeu em seus estúdios o coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o ‘Baretta’, que falou sobre o trabalho da delegacia e o caso que mais lhe comoveu no ano.

Resolutividade de casos na Homicídios

Na realidade a gente não fica feliz, mas essa sensação de impunidade seria maior se o aparelho policial mantivesse um corpo de investigadores tão preparado para dar a resposta eficaz como vem dando. Hoje nós podemos afirmar que nós temos um dos maiores índices de resolutividade de casos de homicídios e latrocínio do Brasil. Nos últimos anos, desde a instalação da delegacia, nós não tivemos um crime de repercussão de homicídio e latrocínio que não foram resolvidos e os demais paulatinamente sendo resolvidos.

Nova estrutura para Homicídios

Segundo o secretário de segurança pública, Fábio Abreu, no mês de janeiro será entregue a nova sede da Delegacia de Homicídios que tem todo um respaldo de seus investigadores e da sociedade. Nosso objetivo maior é dar uma resposta que a sociedade merece, é justamente isso que nós fazemos todos os dias.

Caso que mais comoveu

Esse último caso do desaparecimento da Camilla Abreu. Até então essa moça tinha sido dada como desaparecida, então o secretário de segurança pública ainda no sábado - que ela desapareceu na madrugada da quarta para quinta - nos determinou que assumisse juntamente com o delegado geral. Então nós começamos uma investigação de desaparecimento de pessoas que é uma investigação como outra qualquer, agora ela tem certas particularidades porque você tem um protocolo a seguir, tem o desaparecimento de criança, adolescente, adulto e idosos. Infelizmente quando foi na noite da terça seguinte nós tivemos a confirmação de que a Camilla não estava mais viva.

Comportamento do capitão da PM

Eu não tive acesso a um áudio onde ele no sábado se comunica com a amiga dela procurando por ela, porque se eu tivesse ouvido aquele áudio eu tinha prendido ele em flagrante. Só quem investiga crime sabe, porque ele deixou nas entrelinhas que ela não estava mais viva, quando ele diz: ‘eu já procurei ela no IML, nos hospitais, ela não me quer, ela não ficar comigo’, em outras palavras ele diz isso. Eu acredito que ele é um psicopata, ele não é um doente mental, é um indivíduo que vive normalmente na sociedade mas tem tendências a práticas criminosas, extremamente perigoso.

2018 na Delegacia de Homicídios

Nós só temos a prometer para a população que vamos continuar no sentido de dar aquela resposta. A gente espera que não aconteça os fatos criminosos, contudo se acontecer nos vamos procurar dar a resposta o mais rápido possível.