“Eles são um risco para sociedade”, diz advogado da família de cabo

“Eles são um risco para sociedade”, diz advogado da família de cabo

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Nesta terça-feira (09/01), o juiz da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, Antônio Noleto, determinou a soltura dos oito acusados pelo assassinato do cabo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Claudemir Sousa, de 33 anos, em crime ocorrido no conjunto Saci, zona Sul de Teresina, em dezembro de 2016.

O advogado da família de Claudemir, Dr. Tiago Vale, afirmou em entrevista ao programa Bom Dia Meio Norte, que foi pego de surpresa com toda essa história. “A família entende que uma ação penal com prazo apenas de um ano, por envolver vários réus, justifica esse excesso de prazo que foi afirmado pelo juiz no momento da sentença de pronúncia, porque o juiz entendeu que todos eles devem ser levados para júri popular, no entanto, entende que é razoável esse prazo de um ano da manutenção da prisão cautelar. Assim a família ficou surpresa, acredito que o Mistério Público Estadual vá recorrer dessa decisão e se o MP não recorrer nós vamos tentar recorrer e fazer com que todos respondam a ação penal presos”, afirmou.

“São pessoas com várias práticas delitivas, respondem a varias ações penais. Existe sim um risco para sociedade dessas pessoas permanecerem solta. É direito dos acusados recorrerem também da sentença de pronúncia e esse processo com essas infinidades de recursos vai fazer com que demore três, quatro, cinco anos para julgamento e dentro desse período estarão soltos com risco para sociedade, eles são sim um risco para sociedade”, disse o advogado da família.

Veja como atuou cada acusado no assassinato de cabo do BOPE

Maria Ocionira

Apontada como coautora intelectual, planejou a morte de Claudemir. Ela estava noiva da vítima e ao mesmo tempo mantinha um envolvimento amoroso com Leonardo, apontado como mandante do crime.

Leonardo

Apontado como o mandante e coautor. Segundo a polícia, as armas usadas no crime pertencem a ele. 

José Roberto Leal, o Beto Jamaica

Taxista/agenciador, responsável por contratar os executores e 'olheiros' que ajudaram na morte do cabo. Ele confirmou para polícia que foi procurado por Leonardo várias vezes para praticar o crime. Como não teve coragem, contratou os executores. 

Igor, vulgo Gordo

A polícia informou que Igor foi responsável por repassar o veículo roubado [Fiat Uno Vivace]  que foi utilizado na fuga após o crime. Auxiliou para contratação do bando envolvido no crime. 

Wesley Marlon

Apontado pela polícia como um dos executores, que realizou os disparos contra o policial, utilizando uma pistola 380. Ele ficou dentro do veículo aguardando sinal para efetuar os tiros. Recém liberado do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, tinha passagem por latrocínios, roubos e homicídios. 

Flávio Willame, o Boneco

Apontado como segundo executor. Usou um revólver calibre 38para executar o cabo. Ele também estava dentro do carro. 

Francisco Luan

Apontado pela polícia como 'olheiro', que percebeu movimentação da vítima e deu sinal para os executores. Segundo a polícia, o mesmo chegou a seguir a vítima três dias antes do crime. 

Thais Monait

Também apontada como 'olheira'. Ela namora com Francisco e ficou próximo do local onde ocorreu o crime, já que sua função era dar sinal para os executores. Ao perceber que Claudemir estava saindo da academia onde malhava, ela levantou da cadeira, como sinal para os executores. 



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