Irmão acusado de matar advogada chega ao DHPP; mãe é investigada

Na chegada na delegacia, o suspeito se manteve calado diante das perguntas dos jornalistas.

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Na noite de segunda-feira, 15 de fevereiro, chegou no Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa, o jornalista e bacharel em direito, João Paulo Mourão, acusado de matar a facadas a própria irmã, a advogada Izadora Santos Mourão, de 41 anos, na cidade de Pedro II, no último sábado.

Na chegada na delegacia, o suspeito se manteve calado diante das perguntas dos jornalistas. 

"A OAB-PI nesse momento está fazendo o trabalho de acompanhamento do desdobramento do caso, a OAB esteve presente no local do crime acompanhando todas as investigações, nós não descansamos um só minuto desde o ocorrido do fato e só temos a agradecer a Polícia Civil, ao empenho de todo o aparelho de segurança pública do Estado para a resolução desse caso. A gente teve uma conversa preliminar com o delegado Danúbio e ele repassou inicialmente que não estão tão preocupados com a motivação do crime nesse momento, estão preocupados em colher provas, a real motivação nós ainda não sabemos, creio que nas próximas horas será resolvido", afirmou o representante da OAB.

João Paulo Mourão e Izadora Mourão trocavam declarações e carinho nas redes sociais

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Publicado por João Paulo Santos Mourão em Quinta-feira, 5 de novembro de 2020

João Paulo Mourão e Izadora Mourão trocavam declarações e carinho nas redes sociais

O CASO

João Paulo Mourão foi preso no final da tarde de segunda-feira, 15 de fevereiro, acusado de matar a própria irmã, a advogada Izadora Santos Mourão, de 41 anos, no último sábado na cidade de Pedro II. A vítima foi assassinada com sete facadas no pescoço e no peito. A informação foi confirmada ao meionorte.com pelo coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa, delegado Francisco Costa, o ‘Baretta’.

"Nós trabalhamos com investigação criminal por diretrizes e um desses princípios é a possibilidade e a probabilidade, então quando o Secretário de Segurança e o delegado geral nos recomendou que enviássemos uma equipe para lá nós fizemos o trabalho inclusive entrevistando pessoas e durante esse trabalho eles viram várias lacunas que tinham na investigação. O delegado procedeu novas diligências e requisitou novas perícias, inclusive a complementação do laudo cadavérico de exame de local de crime e partiu em outra diligência chegando a autoria material que é atribuída ao senhor João Paulo que é irmão da vitima,  o instrumento do crime foi apreendido, ele após o crime entregou a faca na casa de uma tia e a tia após saber que o DHPP estava na cidade, temendo que a polícia chegasse a ela, como chegaria e como chegou, ela simplesmente chamou ele e devolveu a faca", afirmou Baretta.

João Paulo ainda chegou a conceder uma entrevista exclusiva para o repórter Kilson Dione, da Rede Meio Norte, na noite de sábado e falou que a vítima se encontrava em casa dormindo no momento do ataque e que a suspeita do crime teria atuado a mando de uma organização criminosa.

Momento da prisão do jornalista João Paulo Mourão

MÃE CRIOU ÁLIBI PARA PROTEGER O FILHO

Baretta acrescentou ainda que a mãe da advogada pode ter sido cúmplice do crime. "A partir das 07h do dia 13 de fevereiro nenhuma pessoa entrou naquela casa, nós procuramos ouvir pessoas, bem devagar, uma por uma, não encontramos. Inclusive a mãe deles quando verificou a moça já morta não se preocupou em ligar para a polícia tampouco pedir socorro, ligou para uma faxineira para que a faxineira falasse para a polícia que quando chegou lá ele estava dormindo, ou seja, ela se preocupou em criar um álibi para o acusado", disse.

"No quarto dele foi encontrado sangue da moça, a advogada mesmo nos últimos instantes de vida ainda tentou fazer alguns movimentos para revelar que o assassino estava dentro de casa e nao estava longe dela. Ele está sendo autuado em flagrante delito, vai ser trazido para Teresina até por uma questão de segurança, vamos levar ao IML e após levar para a Central para que ele seja apresentado ao juiz para audiência de custodia. O inquérito está sendo bem conduzido pelo delegado Danúbio Dias", afirmou Baretta.

Sobre uma possível motivação do crime, Baretta declarou que a relação entre os dois não era boa e João Paulo sempre ameaçava a irmã. "A motivação não está bem explícita até porque eles tinham desavenças internas, ele inclusive ameaçava a irmã. Ele nega a autoria material do crime, mas as provas falam bem alto e nós não temos nenhuma dúvida que foi ele realmente que tirou a vida da advogada Izadora. Nós temos 10 dias para concluir o inquérito policial e outras diligências serão juntadas ao inquérito", finalizou.

Advogada foi morta com sete facadas no pescoço e no peito



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