Motorista de aplicativo é sequestrado e colocado no porta-malas de carro em Teresina

Na noite de segunda-feira, 22 de janeiro, um motorista de aplicativo foi sequestrado por três jovens quando fazia uma corrida em Teresina. Os criminosos colocaram a vítima dentro do porta-malas do carro por pelo menos quatro horas.

Em entrevista para o repórter Kilson Dione, a vítima relatou os momentos de terro que passou. “Tudo se iniciou na região do Real Copagre, eu peguei a corrida e lá teve o chamado de uma mulher que era a mãe deles, de lá a gente se direcionou para a Rua 19 de novembro onde a gente pegou o terceiro rapaz e fomos para o Torquato Neto, quando eu entrei na rua ele mandou eu finalizar a corrida, foi quando anunciou o assalto, o que estava na frente puxou a faca, o que estava atrás colocou a arma na minha cabeça, me botaram no porta-malas e depois disso eu já não vi mais nada, comecei a me desesperar, achei que iam me matar porque eles não pararam para fazer assalto nenhum”, afirmou o motorista.

A vítima declarou ainda que foi liberado e os criminosos seguiram com o veículo, depois disso, ele começou uma investigação por si próprio para tentar localizar seu automóvel. “Fui no distrito, fiz o boletim de ocorrência e eles só me mandaram ir embora. Então eu mesmo decidi voltar até a residência onde eu fui acionado pela primeira vez , descobri que quem tinha realizado a chamada era a mãe de um dos bandidos, liguei pra viatura ir lá, o policial perguntou pelo filho dela, ela disse que não estava lá, logo depois fui na Polinter registrei o B.O e o cara me mandou ir para casa novamente. Fui no batalhão do RONE falei com o policial ele falou para mim que não poderia fazer mais nada”, declarou.

“Depois disso a mãe dele entrou em contato comigo tentando entrar em acordo que se eu retirasse o B.O ela ia devolver o carro, fiquei na dúvida, foi quando ontem eu recebi a notícia que encontraram meu carro entre Campo Maior e Cabeceiras, os caras capotaram o carro, deu perda total, eu não tenho seguro, é minha ferramenta de trabalho”, desabafou.