Mulher testemunha morte de companheira na zona sul de Teresina

Mulher testemunha morte de companheira na zona sul de Teresina

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Na manhã do último sábado (27/09), uma mulher, identificada como Richelly, foi encontrada morta em um terreno localizado próximo a um convento na região do bairro Angelim, zona sul de Teresina. No corpo foi possível identificar marcas de tiros.

A sua companheira, identificada como Neuziane, testemunhou todo o crime e contou com exclusividade a Rede Meio Norte como tudo aconteceu. "Eram dois caras, ela tinha conhecido um deles recentemente. No dia eles chamaram ela para beber porque sabiam que ela era doida por bebida, ela ficou toda empolgada e me chamou, eu recusei no começo e disse que não estava afim, mas ela insistiu e eu fui.

Fomos para um bar no Parque Vitória, foi quando um deles pediu para a mulher do bar colocar uma música na máquina, a dona do estabelecimento disse que não ia botar porque o vizinho do lado tem um filho deficiente e isso ia incomodar, aí eles já ficaram com raiva e chamaram a gente para ir pra outro bar que fica localizado no Mário Covas.

Ficamos nesse bar, bebemos mais algumas cervejas e foi quando o meu filho dormiu no meu braço, achei que estava desconfortável para ele e chamei para ir embora, só que eles não queriam parar de beber e chamaram para continuar bebendo na minha casa e eu concordei.

Nós ficamos no quintal bebendo, e em um momento eu entrei para ir no banheiro e olhar o meu filho, nesse mesmo momento eu escutei uma pancada, quando fui ver os dois já estavam dentro da minha casa com ela nos braços. Eles já foram logo me mandando ficar calada porque senão matavam eu e meu filho. Um deles estavam segurando ela, e o outro estava com um pau na mão.

Logo em seguida, saíram em uma moto, um pilotando e o outro com ela no colo enrolada em uma rede. Não demorou muito e eles voltaram, mandando eu ficar calada de novo. Eu entrei em desespero. Os vizinhos me disseram depois que viram eles passando com uma pessoa desacordada em cima de uma moto, e ouviram quatro tiros nas proximidades.

Eu não sei porque eles mataram ela, sei que agora estou com medo.  A polícia conseguiu prende um, mas o outro ainda está solto por aí e pode vir me matar a qualquer momento", declarou.

Para falar sobre o caso, o delegado geral da polícia civil, James Guerra, esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte. "Esse acontecimento foi de sexta pra sábado por volta de 5 horas da manhã, mas a polícia conseguiu levantar algumas informações no domingo. Localizamos essa mulher que é testemunha e companheira da vítima. O curioso é que estavam os quatro bebendo em um bar das proximidades, agindo normalmente mesmo estando armados.

Depois foram para porta da casa, uma delas foi para dentro de casa, e quando retorna vê a companheira dela sendo agredida. O que motivou o crime é que um dos indivíduos sentiu falta de um celular seu, e achou que quem tivesse roubado foi a vítima. Ele deu uma paulada, a agrediram fortemente, e ela presenciou tudo. Depois disso eles a ameaçaram e ela desapareceu, mas ontem a noite ela retornou e conseguimos pegar esse depoimento.

Pedimos um apoio da equipe da Rone e polícia militar que prontamente nos atendeu, localizamos os dois bebendo no mesmo lugar, um deles fugiu, e o outro foi preso que foi o que justamente deu a paulada na mulher, agora sairemos em diligência ao outro acusado", declarou o delegado.

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