Restos mortais de bebê morto em ritual ainda não foram encontrados

Antônio Barbosa disse ainda que vários exames complexos foram feitos no local, mas nenhum resto mortal do bebê foi encontrado.

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O delegado Antônio Barbosa, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente informou em entrevista ao programa Bom Dia Meio Norte na manhã desta terça-feira, 22 de março, que a polícia ainda não conseguiu encontrar nenhum resto mortal do pequeno Wesley Carvalho Ferreira, de 1 ano e 9 meses, morto durante um ritual realizado pelos próprios familiares. 

De acordo com o delegado, foram registradas muitas contradições no depoimento dos familiares. “Quando começamos essa investigação a gente não descartou nenhuma das linhas, a gente averiguou a versão dada por eles que teria sido sequestro, verificamos a questão da criança ter sido vendida, dada para alguém, só que nenhuma dessas versões trouxeram elementos para os autos no sentido de serem procedentes. A própria família trouxe a morte da criança para os autos e que teria ocultado o cadáver. Mesmo com algumas contradições a versão que eles dão é essa que a criança teria sido morta durante um evento religioso e que esse corpo teria sido ocultado em uma caeira”, declarou. 

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Polícia trabalha para localizar restos mortais de Wesley - Foto: Reprodução

Antônio Barbosa disse ainda que vários exames complexos foram feitos no local, mas nenhum resto mortal do bebê foi encontrado. “Nós já fizemos diversas diligências no local apontado por eles juntamente com a perícia, foram aplicados produtos, realizados exames bem complexos lá no local e nada foi  constatado, nenhum vestígio de que a criança tivesse sido enterrada naquele local. A investigação está trabalhando”, completou.

O ideal seria que a gente encontrasse o corpo porque o corpo é o corpo de delito que comprovaria sem sombra de duvidas a materialidade, só que a própria legislação processual penal e os tribunais brasileiros entendem que existe homicídio sem cadáver, porque se não existisse seria muito fácil o indivíduo praticar um homicídio e depois ocultar bem o cadáver e  o fato ficar impune. A gente trabalha não só com a prova direta, mas também com indícios apontando nesse sentido de que a criança estaria morta”, disse.

Sobre a apreensão do suposto profeta, o delegado declarou: “A gente tem elementos que ele pode ter induzido a família a praticar esses atos, terem se unido para praticar esse atos, mas não é nada confirmado, a gente trabalha com vária possibilidades”, finalizou.



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