Na Colômbia, desrespeito ao confinamento pode levar à prisão no tronco de madeira

Instrumento de punição é tradição dos povos indígenas que habitam a região de Córdoba

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Vale tudo para manter a população em casa, longe da contaminação por coronavírus. Na Colômbia, a  prefeitura de Tuchin, decidiu adotar uma medida ainda mais radical para punir os desobedientes. Na cidade, que está em quarentena, quem for flagrado nas ruas, sem uma justificativa de necessidade e urgência, fica detido, com os pés presos num tronco de madeira,  uma espécie de cadeado gigante.  Foi o prefeito, Alexis Salgado, quem divulgou fotos dos moradores punidos com a detenção. Mas a detenção não é uma novidade em tempos de Covid-19 e está prevista numa espécie de cógido de conduta do povo Zenu, em seu artigo 85. O uso da sanção é uma forma de os mais velhos retomarem a autoridade diante de desobediência. Além de ficar com os pés presos, os punidos também são expostos ao sol e à vergonha da comunidade. A  detenção é feita pela Guarda Indígena, como esclareceu o prefeito, ao Jornal colombiano El Tiempo.

Salgado declarou, ainda, que , após a adoção do artigo, a circulação de pessoas nas ruas diminuiu.

O instrumento de tortura se assemelha ao tronco usado para punição de escravos no Brasil.

Na Colômbia, a quarentena foi prorrogada por mais duas semanas. Até a última terça-feira,7, 46 pessoas já haviam morrido vítimas da doenças e 1.500 estavam infectados. Uma curiosidade é que os "presos" ficam muito próximos uns dos outros.

 


 



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