“Rosto dela ficou deformado”, diz mãe de jovem agredida pelo ex-namorado

Em entrevista exclusiva à Rede Meio Norte, a mãe da vítima contou que os dois estavam juntos há 5 meses e que Alisson era bastante ciumento.

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil do Piauí através da Delegacia de Feminicídios realizou, na manhã desta quarta-feira (18), a prisão de Alisson, acusado de tentar matar a ex-namorada, Eliasmara de 21 anos, a pedradas em Teresina. Em entrevista exclusiva à Rede Meio Norte, a mãe da vítima contou que os dois estavam juntos há 5 meses e que Alisson era bastante ciumento.

A reportagem apurou junto ao Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que o acusado residia na cidade de Uruburetama, no Ceará. A investigação buscou contatos para apurar se Alisson havia praticado crimes semelhantes na região.

“Rosto dela ficou deformado”, diz mãe de jovem agredida pelo ex-namorado (Foto: Reprodução)“Até a questão de antecedentes, nós buscamos porque ele residia na cidade de Uruburetama, no Ceará, e nós também buscamos junto com a Polícia Civil do Ceará informações se ele tinha antecedentes criminais e até o momento a gente não tinha a questão dos antecedentes”, disse a Delegada Nathalia Figueiredo.

De acordo com informações da Polícia Civil, não era a primeira vez que Alisson agrediu a jovem. 

As agressões contra a jovem Elismara de 21 anos, foram gravadas através de imagem de celular no dia 18 de Dezembro de 2023, no bairro Gurupi, zona Sudeste da Capital. O suspeito identificado apenas por Alisson de 24 anos, utilizou um tijolo para acertar a cabeça da vítima, desde então Alisson estava na condição de foragido, pela tentativa de feminicídio.

“Rosto dela ficou deformado”, diz mãe de jovem agredida pelo ex-namorado (Foto: Rede Meio Norte)A prisão de Alisson aconteceu na manhã desta quarta-feira (18) no povoado Taboquinha, na região do Soinho, zona rural da zona Leste da Capital. A prisão foi feita através do Núcleo de Feminicídio do DHPP, com apoio da gerência de polícia especializada. Ele  estava na residência que pertence a um familiar. 

Com exclusividade, Maria Antônia, mãe da vítima, narrou o relacionamento dos dois e contou que Alisson tinha crise de ciúmes na jovem. Segundo ela, Alisson e Elismara mantinham o relacionamento há 5 meses.

Ainda segundo a mãe da vítima, no momento da agressão, não conseguiu ouvir o que estava acontecendo do lado de fora. Maria Antônia conta que estava no quarto se arrumando para ir à igreja, quando tudo aconteceu.  

“Foi, só que a gente não viu nada, só quem viu foi outras pessoas, e assim quando eu saí já tinha acontecido tudo e ele não estava mais aqui. Eu já estava acordada, por que eu ia para a igreja, eu sirvo na igreja, a gente é pessoas de Deus. Então nesse dia eu ia servir na igreja, já tava acordada, só que eu não vi nenhum barulho, só ouvi um barulho de um carro voltando veloz, mas também imaginava que fosse também alguma coisa, o carro passando né, na rua”, conta a mãe da jovem.

Maria Antônia relata ainda que o que viu, nenhuma mãe merece ver. A mãe da jovem não presenciou a ação. Segundo ela, os vizinhos foram até a residência alertar o que tinha acontecido. Maria Antônia menciona o momento em que se deparou com a filha deitada no chão, com o rosto deformado.

“Eu acho que nenhuma mãe merece ver uma cena daquela, por que para mim minha filha já estava praticamente morta. Não, ninguém, porque só quem viu foi um vizinho, que viu toda a cena. E aí quando eu ouvi os barulhos no meu portão, os vizinhos batendo no meu portão, para falar que ela está caída aqui, e quando eu abri foi uma cena horrível, horrível mesmo. Foi tudo muito silêncio, eu não ouvi nada. A única coisa que eu ouvi foi isso, um carro voltando rápido”, comenta a mãe.

De acordo com a mãe da jovem, Elismara passou 6 dias internada no hospital, com lesões graves, cortes na cabeça e problemas no pulmão. A mãe ainda se emociona ao mencionar se o pior tivesse ocorrido.

“Foram 6 dias no hospital com muita lesão no rosto, deformado, inchado, dois cortes grandes na cabeça, no corpo e problemas no pulmão, devido ele ter passado o carro por cima dela. Eu fiquei com trauma. Depois eu fiquei pensando, Senhor se minha filha Deus me livre, tivesse morrido, isso ia ficar na minha cabeça, na hora que eu subisse nessa rua, entrasse na porta da minha casa, eu ia lembrar que tinha uma cruz e minha filha tinha falecido. Isso é triste demais”, completa Maria Antônia.

CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA!



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES