Autoridades policiais investigam de onde se originam as armas de fogo usadas na prática de crimes no Piauí

Autoridades policiais investigam de onde se originam as armas de fogo usadas na prática de crimes no Piauí

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Armas, drogas e dinheiro é uma combinação perfeita que tem causado inúmeras mortes no Estado do Piauí.


A Polícia Civil registrou 221 mortes no período de janeiro a junho deste ano. Nesse primeiro semestre, cerca de 60% dos mortos são jovens menores de idade envolvidos com tráfico e uso de drogas.


Armas de fogo são as mais usadas para executar essas mortes. Tal matança tem deixado a sociedade refém e com consequência psicológica traumática.

As autoridades policiais investigam de onde vem as armas usadas nesses crimes e como tantos jovens tem livre acesso a elas.

O juiz de combate ao tráfico de drogas, Almir Tajra Filho, da 7° Vara Criminal de Teresina, disse que principalmente nas periferias, menores de idade tem acesso a armas de fogo para praticar delitos.


“São feitos laudos periciais com fotografias das armas para identificar cada uma delas. Há informações de que as armas são originárias das polícias civil e militar, adquirida em roubos a vigilantes ou vindas de outros estados”, disse o juiz Almir Tajra.

O Delegado João Paulo, do setor de armas, acredita que essas armas são furtadas de policiais civis.


 

“O destino de armas apreendidas é a gerencia de armas e munições, depois de identificada ela é destruída no inquérito. Quando é apreendida durante a prisão de bandidos a arma fica em poder da justiça até que as investigações sejam encerradas”, disse o Delegado João Paulo.

João Paulo disse ainda que qualquer pessoa que porta uma arma de fogo pode participar de campanhas determinadas no estatuto do desarmamento e receber uma quantia em dinheiro por entregar sua arma às autoridades responsáveis.

O coronel da polícia militar, Márcio Oliveira, disse que cerca de 452 armas foram apreendidas esse ano no Piauí. Apenas no mês de agosto já foram apreendidas 45 armas.


“No momento em que uma arma ilegal é apreendida, ela passa por uma perícia e depois é inutilizada. Infelizmente presenciamos hoje uma realidade difícil de conter, onde indivíduos tem a arma apreendida, incluindo menores de idade, e em outro momento são abordados novamente com armas de fogo”, disse Márcio Oliveira.

 



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