Se o dinheiro falta, aumenta o desmatamento, diz Sarney Filho

A repórter da Rede Meio Norte em Brasília, Samantha Cavalca, declarou nesta quarta-feira(28) no Jornal Agora, que durante a assinatura de empréstimo de R$ 600 milhões que o Governo do Estado conseguiu junto à Caixa Econômica, demonstrou o clima de parceria do senador Ciro Nogueira com o governador Wellington Dias.

Segundo ela, o clima estava exposto e ficou evidente que a formação da chapa está mais que consolidada, restando apenas a vaga para senador que será de Ciro, que vai tentar a sua reeleição. Samantha também informou que alguns diretores da Caixa destacaram a importância da influência de Ciro para a liberação do empréstimo. Wellington Dias agradeceu: " Agradeço a força dada pelo senador Ciro. A Caixa é uma grande parceira e hoje é dia de comemorar. Isso vai permitir que possamos continuar 2017 com equilíbrio, salários em dia e serviços funcionando", disse o governador.

Em primeira mão, Samantha informou que o Ministro Fachin do STF vai remeter a denúncia de Janot para o gabinete de Carmen Lúcia. Ele entendeu que a denúncia tem que partir de um chefe de poder para o outro. Antes, especulava-se que o próprio Fachin mandaria a denúncia para Câmara. Sobre o rito, ele entendeu também que nesse momento Michel Temer não terá prazo de defesa. A defesa de Temer acontecerá apenas se o seguimento da denúncia contra ele for autorizado pela Câmara.

Samantha Cavalca também entrevistou o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. O ministro declarou que o combate ao desmatamento da floresta amazônica é mantido pelo poder de polícia. Segundo ele, se o dinheiro falta, o desmatamento aumenta. " Quando o dinheiro começa a faltar, o desmatamento ganha força. Mas isso, já vinha ocorrendo desde a gestão anterior. Com isso, as operações foram enfraquecidas", disse Sarney.

Questionado sobre o momento de crise em que passa o governo de Temer, ele declarou que continua no governo e aproveitou para relacionar algumas ações durante o tempo que está à frente da pasta. " Conseguimos recompor o orçamento para as ações de comando e controle do desmatamento. Esses recursos que foram suspensos, irão voltar na hora em que o desmatamento diminuir. Nós incentivamos energias renováveis, arquivamos processos de licenciamento que iriam atingir muitas áreas de mata, criamos uma unidade marinha e aumentamos uma reserva biológica para preservar animais. Eu me sinto um ministro de Estado e enquanto houver espaço, estarei aqui trabalhando. Caso aconteça o contrário, voltarei para as atividade de antes", disse Sarney Filho.