Corpo de detento morto e jogado em lixo na Custódia está no IML

Corpo de detento morto e jogado em lixo na Custódia está no IML

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O detento Nilson Guimarães, de 26 anos, que foi assassinado e teve seu corpo encontrado em um tambor de lixo na Casa de Custódia de Teresina, na manhã do dia 27, deu nome falso de Lenílson Pereira e por conta disso o corpo ainda está no Instituto Médico Legal (IML), onde segue desde o dia do crime aguardando a liberação.

Quando foi preso na Major César por causa dse um roubo, ele deu nome de Nilson Guimarães, que é o seu nome verdadeiro. Já na prisão pela morte de um detento que aconteceu no ano passado, ele deu o nome de Lenílson Pereira da Silva.

De acordo com Kleiton Holanda, presidente do Sinpoljuspi (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí), não é a primeira vez que detentos dão identidade falsa. “Nós tivemos o caso do preso Lucas que saiu com o nome de um outro, o Vicente. Os dois se encontravam no mesmo pavilhão e, logicamente, o Lucas sabia que o Vicente iria receber alvará. A facilitação ocorre porque não temos sistema biométrico para dar veracidade e para dizer se a pessoa é quem afirma ser”, disse.

Sobre o detento Nilson Guimarães, ele explica que essas duas identidades estão dificultando a liberação do corpo. “Essa precaridade, assim como ocorreu nestes outros casos, continua acontecendo. Nós pedimos a implantação de um sistema biométrico com a impressão digital, tanto para os visitantes como para os detentos”, acrescentou.

O corpo do Nilson continua no IML. A família aguarda a realização de exames para fazer a liberação. A Secretaria Estadual de Segurança informou que o problema teve início na Central de Flagrantes, onde o detento deu nome errado e foi para penitenciária com nome falso.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES