'Faz do crime seu meio de vida', diz Bareta sobre menor “Catita”

O adolescente de 17 anos, identificado apenas pelas inciais D.B.N, mais conhecido como “Catita”, que foi apreendido na terça-feira, dia 15 de março, é acusado de 11 crimes , sendo 5 homicídios, 2 latrocínios e 11 processos que ele vem respondendo ao longo desses anos por assalto. O capitão Silas, da Companhia Independente do Promorar, informou que o menor foi apreendido no bairro Parque Eliana, na zona Sul de Teresina, onde estava escondido.

O delegado titular da Delegacia de Homicídios de Teresina, Francisco Costa, o Bareta, falou sobre a captura do menor infrator. “Dentre estes fatos infracionais, temos que tratar dessa maneira por se tratar de um menor, estão cinco homicídios e dois latrocínios (roubo seguido de morte). Nessa esteira de crimes e atos infracionais, encontramos também mais 6 procedimentos de roubo e assalto à mão armada”, detalhou o delegado.

Bareta ainda relata quais aspectos do perfil deste menor infrator. “É um indivíduo perigoso. É um menor que faz do crime seu meio de vida”, disse sobre o adolescente que, segundo as investigações, possui envolvimento direto no assassinado do taxista e funcionário do Sistema O Dia de Comunicação, José Wilson Teixeira, 57 anos.

Embora seja considerado menor infrator, o delegado acredita em uma possível recuperação. “Uma pessoa que usa o assalto para viver. Ele, além de subtrair os objetos das vítimas, ainda atira, tentando tirar a vida das pessoas. Então, é um indivíduo que precisa ser trabalhado e precisa de ajuda. Eu acredito que ele possa ser tratado e pode estar de volta e circular em nossa sociedade”, disse.

O capitão Paulo Silas, afirmou que "Catita" foi localizado graças ao serviço de inteligência da Polícia Militar, que conseguiu a informação de onde o adolescente estaria escondido.

"Com essa informação fomos até o local e com o apoio da Força Tática do 9º batalhão conseguimos fazer a apreensão. Na residência em que ele estava havia outro menor que também foi levado para a Central de Flagrantes", falou o capitão Paulo Silas.