Grupo Meio Norte de Comunicação encerra temporada de debates

O Grupo Meio Norte de Comunicação abriu e fechou a temporada de debates das eleições de 2018

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COM ATAQUES, SEM PROPOSTAS

O  Grupo  Meio  Norte  de  Comunicação  abriu  e  fechou  a temporada de debates das eleições de 2018. Do primeiro confronto entre os candidatos a governador realizado no dia 16 de agosto, até o debate final apresentado ontem, o Meio Norte confirmou sua vocação democrática  e  abriu  espaço  de  forma  isonômica  para  todos  os candidatos ao comando do Palácio de Karnak. No debate, o candidato à reeleição Wellington Dias adotou tom de  prestação  de  contas  dos  seus  mandatos,  enquanto era alvo das críticas de todos os demais nomes da oposição, de  Luciano  Nunes  – o  mais  enfático  – a  Elmano Férrer,  recém-saído  do  Palácio  de  Karnak.  E  ponderou que dificuldades existem, mas bastante tem sido feito da  manutenção  da  folha  de  pagamento  dos  servidores às PPPs. Enquanto isso, o tom de ataque dos adversários se sobrepôs à apresentação de propostas, à demonstração de capacidade para tocar o Estado. Luciano Nunes, Walter Alencar, Fábio Sérvio, Sueli Rodrigues e Dr. Pessoa  sofrem  a  desconfiança  de  nunca  terem  exercido  o comando  do  Executivo. E, assim, era  essencial  que  pudessem  mostrar  serem  capazes  de  fazer  melhor  que Wellington. O caminho do ataque, por si só, não dá segurança para, diante de inconformismos, gerarem opção por um novo caminho para o Piauí. É por essa, e outras questões, que Wellington segue favorito, de acordo com as pesquisas, para seguir no comando do Estado.

QUEM ABRIU

Wellington  Dias  rebateu  a  proposta  de  Luciano  Nunes  de abrir quatro pronto socorros no interior do Piauí. Ele lembrou que o Hospital de Urgência de Teresina só foi aberto na sua gestão como governador a partir de investimentos destinados  pelo  então  presidente  Lula. “Eu  assumi  junto com  Lula  a  tarefa  de  concluir, enquanto  os  governos  que você representa não o fizeram”, lembrou o candidato do PT.

POLITIZAÇÃO

Para  Luciano  Nunes,  o  governador Wellington Dias politizou  sua  gestão ao  colocar  aliados no  Palácio  de  Karnak. “Não faz [as obras  que  promete] porque  politizou  o governo, criou o governo  que  só  serve para  acomodar  os seus aliados, não existe projeto de estado,  o  candidato não  consegue  entregar as obras que promete, é importante cumprir a palavra”, disse o candidato do PSDB.

NOVA LÓGICA

A candidata  a  governadora  Sueli  Rodrigues  é  contra  o que  chama  de  “atuação  desregrada” das  empresas  que plantam nos cerrados do Piauí. Para ela, é hora do governo parar de entregar terras públicas a preços baixos para  o  agronegócio  com  licenças  ambientais  facilitadas sem distribuir renda. “Esse Estado sempre governou para os ricos, e agora faz com destruição ambiental”, disse Sueli, que defende mais agricultura familiar no Estado.

TORCIDA

Luciano  Nunes  buscou  caracterizar o governo Wellington Dias como um atraso para o Piauí. E perguntou se o candidato à reeleição poderia garantir o pagamento em dia do 13º salário se fosse reeleito.  Wellington  lembrou  que  seu governo  criou  uma  tabela  de  pagamento  e  está  pagando  em  dia os  servidores.  Ele  disse  que  há uma torcida da oposição para que o Governo atrase os salários e seja instalado um caos no Piauí.

CÍRCULO

O  candidato  Fábio  Sérvio  rodeou sua participação no debate com os adversários  nas  críticas  à  gestão da  Maternidade  Dona  Evangelina Rosa  e  nas  PPPs  realizadas  pelo Governo do Estado. Fábio colocou Assis  Carvalho, ex-gestor  da  Saúde, como responsável por uma ingerência  no  serviço  público  de saúde do Estado.

PICANHA

Walter  Alencar  disse  que  o  Governo do Estado vendeu o melhor da Agespisa  ao  firmar  a  PPP  das  águas  e  esgotamento  em  Teresina. “É a picanha de um boi”, disse Walter. O candidato se mostrou reflexivo com a política em sua primeira investida como candidato no Estado. “Nós  estamos  hoje  no  dia  de São Francisco, que cuidou dos pobres. Não  é  esse  o  Governo  que  eu quero”, disse o candidato do PSC.

NA LEI

Elmano Férrer mostrou sua proposta  para  fortalecer  agricultura  familiar no Piauí. “Faria o que a lei determina hoje, que 30% da merenda escolar  seja  por  parte  da  pequena produção,  em  segundo  lugar,  para fortalecer  mais  a  agricultura  familiar eu fortaleceria de imediato o setor de assistência técnica no sentido de  engrandecer  o  pequeno  produtor”, disse o candidato do Podemos.

MAIS MÁQUINA

O  projeto  de  descentralização  da gestão proposto por Dr. Pessoa leva em conta a criação de órgãos do Governo no interior do Estado. “No nosso plano de governo, existe sete  subgovernadoria,  pois  nós  não vamos  deixar  o  poder  só  em  uma pessoa, nós vamos trabalhar para o povo e não para um grupo de pessoas, portanto, nós  vamos  empregar o dinheiro consultando o povo, as prioridades”, disse Dr. Pessoa.



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