Prefeito propõe cortar salário pela metade e tem derrota na Câmara

Prefeito propõe cortar salário pela metade e tem derrota na Câmara

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O prefeito de Corrente, Jesualdo Cavalcanti Barros, enviou à Câmara Municipal o Projeto de Lei N° 08/2015 que reduz o próprio salário e o da vice-prefeita pela metade, bem como reduz em 10% o subsídio dos secretários municipais e extingue o cargo em comissão de Chefe de Gabinete. O projeto ainda prevê a fusão e transformação de órgãos da administração municipal com efeitos a partir de 1º de setembro de 2015. Hoje o salário do prefeito é de R$ 12 mil, enquanto o da vice-prefeita é de R$7 mil. Com a aprovação os dois passariam a ganhar, respectivamente, para R$ 6 mil e R$ 3,5 mil.

A notícia foi anunciada aos secretários em reunião realizada na sede da prefeitura, onde o prefeito justificou a medida. “A receita do nosso município teve uma queda significativa, de 13% comparando o primeiro semestre de 2014 com o de 2015. Além disso, a situação de crise geral nos impõe a necessidade de adoção de medidas para que possamos superá-la, assim como diversos estados estão tomando”, disse Jesualdo, segundo o Portal Corrente.

O gestor ainda acrescentou: “Queremos que a prefeitura continue a pagar em dia os seus funcionários, medida que tem um impacto muito significativo na economia da cidade; que mantenha em dia o pagamento de fornecedores e que se mantenha o nível de investimento que vem ocorrendo até agora, mesmo considerando que cada obra executada exige a contrapartida do município. Por isso tomaremos ainda outras medidas de contenção, como a redução da quantidade de diárias em todas as secretarias e controle de despesas para evitar o desperdício, medidas que podem concorrer para um bom resultado”, reforçou Jesualdo.

REPROVAÇÃO - O Projeto de Lei que corta em 50% o salário do prefeito e de auxiliares teve a tramitação em caráter de urgência reprovado pela Câmara Municipal de Corrente. Ainda não há decisão quanto ao mérito da questão. Os vereadores, em votação na sessão ordinária desta segunda-feira, dia 31, não aprovaram o caráter de urgência da matéria com o voto de minerva do presidente, Ricardo Souza. Além dele, votaram contra os vereadores Dionízio Jr., Luiz Augusto, Juliana Rocha e Gilmário Lustosa.



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