Concurso da Anvisa de nível superior acontece neste domingo;veja detalhes

As provas foram remarcadas após anulação dos exames de 2 de junho

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As provas objetivas e discursivas do concurso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para cargos de nível superior serão neste domingo (1º). As provas foram remarcadas após anulação dos exames do dia 2 de junho devido a problemas na aplicação. Estão inscritos 64.683 candidatos.

Para analista administrativo (todas as áreas) e especialista em regulação e vigilância sanitária (todas as áreas), as provas serão aplicadas às 8h, com duração de 5 horas, e às 16h, com duração de 4 horas.

A Anvisa esclarece que a aplicação das provas e a organização do concurso são de responsabilidade da Cetro. A diretoria da Anvisa adotou ações de prevenção para que as provas sejam realizadas no horário previsto e sem incidentes. Por solicitação da agência, a Polícia Federal foi acionada e estará em plantão ostensivo próximo aos locais das provas em todo o Brasil.

O candidato deverá comparecer ao local designado para as provas, com antecedência mínima de 60 minutos do horário de fechamento dos portões. Os locais de realização das provas estão disponíveis para consulta no sítio da Cetro (www.cetroconcursos.org.br).

As provas objetivas e discursivas serão aplicadas nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo, Teresina e Vitória.

Já as provas para nível médio serão no dia 15 de setembro. Para técnico administrativo e técnico em regulação e vigilância sanitária as provas serão às 8h, com duração de 5 horas. Para essa prova estão inscritos 58.054 candidatos.

O concurso da Anvisa oferece 157 vagas para especialista em regulação e vigilância sanitária, 29 vagas para analista administrativo, 100 vagas para técnico em regulação e vigilância sanitária e 28 vagas para técnico administrativo. Os salários variam de R$ 4.760,18 a R$ 10.019,20. Todas as vagas são para Brasília. O concurso recebeu o total de 125.585 inscrições.

Problemas

Na primeira tentativa de aplicar a prova, candidatos de Brasília reclamaram de atraso na entrega dos cadernos com as questões e de provas violadas. Os transtornos aconteceram em pelo menos dois locais onde as avaliações ocorreram na capital federal.

No Rio de Janeiro, candidatos reclamaram que não foram informados da mudança de local da aplicação da prova. Prevista para o Cefet da unidade Maracanã, o local foi transferido para a Escola Vicente Januzzi, na Barra da Tijuca.

Em Maceió (AL), dezenas de candidatos prestaram queixa na Polícia Civil para denunciar que as folhas de resposta das provas estavam com um número de questões menor. Já na capital baiana, candidatos reclamaram ter recebido a prova que havia sido aplicada em outro turno.

No dia 14 de junho, diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, decidiu anular o concurso realizado no dia 2 para preencher 314 vagas.

"Há a necessidade de reaplicação da prova, nacionalmente, para todos os cargos. Ainda que os problemas tenham sido localizados, não é possível afirmar com clareza que não houve contaminação para o restante das pessoas. Não podemos ter concurso gerando qualquer atitude não isonômica de participação dos candidatos", enfatizou Barbano.

Punições

Além disso, a Anvisa resolveu advertir a Cetro de que, se na nova prova se repetirem os mesmos problemas que levaram à anulação do último teste, ela poderá ser eliminada da organização do exame e ainda poderá ser suspensa por até dois anos de contratar com o serviço público federal. Outra punição prevista para o caso de novas falhas, destacou o diretor-presidente, é a inclusão da empresa no cadastro de empresas inidôneas, o que a impediria de prestar serviços para a administração federal.

Segundo Barbano, a Anvisa já pediu para que a Polícia Federal (PF) investigue de quem são as responsabilidades pelos problemas registrados no primeiro teste. Ele observou que a agência não tem como "afastar" a possibilidade de que grupos ou pessoas tenham atuado para fraudar o exame público.



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