Provas da AGU serão reaplicadas em janeiro de 2019

Concurso foi cancelado após suspeitas de fraude.

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Após virar alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Federal, o concurso para quatro cargos da Advocacia-Geral da União(AGU) tem nova data marcada para aplicação dos exames suspensos. De acordo com instituição, as novas provas serão aplicadas no dia 27 de janeiro de 2019, no período matutino – a partir das 9h.

As provas objetiva e discursiva para os cargos de administrador, arquivista, contador e técnico em assuntos educacionais, realizadas no último domingo (09) foram canceladas. O concurso recebeu 50.482 inscritos. O cargo mais disputado é o de analista técnico-administrativo, com 26.472 candidatos concorrendo a 10 postos.

O cancelamento foi resultado de inúmeros problemas ocorridos durante a aplicação dos exames. Em algumas cidades do país, os cadernos não chegaram a tempo, e os candidatos não conseguiram fazer os testes.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), banca organizadora do certame, ocorreram problemas na logística da distribuição dos malotes de provas e, por isso, os candidatos nas cidades de Cuiabá (MT), Florianópolis (SC) e São Luís (MA) não tiveram acesso ao exame.

O instituto afirmou que, no restante do país, os testes ocorreram normalmente, mas, para manter a lisura na realização do concurso, optou pelo cancelamento das provas do turno matutino.

“O planejamento logístico, assim como todas as etapas do certame, foi realizado minuciosamente por uma equipe altamente qualificada. Entretanto, os malotes de provas foram entregues com atraso pelo operador logístico responsável pelo transporte aéreo”, afirmou a banca organizadora. As demais provas do certame serão mantidas.

Denúncias

No Distrito Federal, a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) também recebeu denúncias de fraude. Segundo a ocorrência, uma das provas, de cor azul, apresentava um vinco, “como se houvesse sido manuseada e dobrada”.

Ainda de acordo com a ocorrência, ao notarem a violação na prova, os candidatos procuraram o coordenador-geral para lhe comunicarem o problema, mas “não foram ouvidos”. Outro concorrente denunciou que um dos pacotes contendo as provas teria chegado violado à sala de aplicação do exame.

Em nota, o Idecan confirmou que o envelope “chegou com uma pequena fissura”. De acordo com a entidade, “os sacos são invioláveis, lacrados e ainda são acondicionados dentro de malotes que, também, contêm lacres e cadeados – esses chegaram intactos ao local de prova”.

“[Os sacos] Tiveram seus respectivos termos de abertura acompanhados de forma pública e vistoriados pela organização e com presença testemunhal de candidatos, tudo transcrito em termo assinado aferindo que se encontravam lacrados, conforme procedimento repassado à equipe de fiscais e organizadores”, explicou o Idecan.



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