Aos 19 anos, piloto é a mais jovem a dar volta ao mundo em ultraleve

Após passar 155 dias na companhia de seu ultraleve Shark Aero, Zara Rutherford posou na Bélgica, país onde vive.

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Zara Rutherford | Divulgação
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Com apenas 19 anos, a piloto belga-britânica bateu o recorde por ser a mulher mais jovem a voar sozinha ao redor do mundo. Depois de passar 155 dias na companhia de seu ultraleve Shark Aero, Zara Rutherford posou na Bélgica, país onde vive. A aventura foi concluída em 2022.

Até então, a mulher mais jovem a dar a volta ao mundo voando sozinha era Shaesta Waiz, que tinha 30 anos quando terminou seu desafio. Nesta aventura, Zara também reduziu a diferença de idade em relação ao recorde de homem mais jovem a completar o feito sozinho, título detido ano passado pelo inglês Travis Ludlow, de 18 anos.

Zara percorreu o mundo em ultraleve

Perrengues na viagem de volta ao mundo

Em seu trajeto de volta ao mundo, Zara fez 60 paradas em cinco continentes. O plano inicial era uma viagem de três meses, mas o prazo foi extrapolado por problemas mecânicos e também pelo mau tempo. Para se ter uma ideia, quando a piloto chegou ao Alasca, 39 voos depois da partida, somente três deles haviam sido conforme o planejado.

No meio do caminho, uma longa pausa devido às péssimas condições climáticas fez com que o seu visto para a Rússia expirasse. Um pneu furado obrigou a piloto a passar o Natal em Singapura. E Zara também teve de lidar com os incêndios na Califórnia, Estados Unidos, e a fumaça tóxica em Delhi, na Índia.

Zara fez 60 paradas nos cinco continentes

O motivo por trás da volta ao mundo

Zara tem licenças de piloto privado dos órgão de aviação dos Estados Unidos e do Reino Unido, além de licenças de ultraleves eslovaca e francesa. Parte do motivo para empreender a jornada desafiadora foi incentivar meninas e mulheres jovens a seguir carreiras na aviação e em STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

“Apenas 5% dos pilotos comerciais e 15% dos cientistas da computação são mulheres. Em ambas as áreas – aviação e STEM – a diferença de gênero é enorme. Na verdade, é uma lacuna de sonho, pois nossos sonhos são moldados desde a primeira infância através dos contos de fadas e modelos aos quais somos expostos. Os meninos aprendem através de brinquedos, nomes de ruas, aulas de história e filmes que podem ser cientistas, astronautas, CEOs ou presidentes. As meninas são muitas vezes encorajadas a serem bonitas, gentis, prestativas e doces. Com meu voo, quero mostrar às jovens que elas podem ser ousadas, ambiciosas e realizar seus sonhos”, escreveu a piloto em suas redes. (Fonte: Melhoresdestinos)



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